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30 outubro 2020
Texto de Irina Fernandes Texto de Irina Fernandes Fotografia de Mário Pereira Fotografia de Mário Pereira

Paixão pelo fundo do mar

​A viver com um grau de 75 por cento de incapacidade, Carlos Gaspar tem viajado pelo mundo para fazer mergulho livre.

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«Gosto da liberdade que sinto no fundo do mar. Sou só eu, os peixes e a água». Praticante de caça submarina e de outros desportos – triatlo, natação, surf adaptado – desde a infância, Carlos Vilhena Gaspar, de 34 anos, é “filho” do mar. De menino a homem, sempre gostou de estar dentro de água.   

«Vivo na Costa Vicentina desde os quatro anos, cresci junto ao mar. Comecei a sentir-me mais à vontade dentro de água quando comecei a praticar natação, aos 11 anos», relata o alentejano, que, aos 21 anos, sofreu um grave acidente provocado pela queda de uma grua, que quase o deixou sem andar.

Aventureiro e curioso, Carlos tem viajado pelo mundo fora em busca dos melhores destinos para a prática de mergulho livre. «Já mergulhei nas Caraíbas, Jamaica, Cuba, Maldivas e Indonésia. Não há nada como filmar os peixes. São tão bonitas aquelas cores…», relata o planificador de manutenção no complexo petroquímico da Repsol Polímeros, em Sines.

Entre os vários países por onde já passou, elege as Maldivas como o destino favorito, pois foi lá que teve «os melhores encontros com peixes e espécies raras».

«Nadar com tubarões é algo que não dá para explicar por palavras. Sentimos uma adrenalina como se o nosso coração estivesse na boca», conta.