Começou a trabalhar em tenra idade. Primeiro por brincadeira e interesse, numa tipografia perto de casa, entre os oito e os 11 anos. Gostava de passar o tempo livre a aprender como imprimir em offset, fazer fotomontagem. Na altura, ainda havia máquinas de chumbo para imprimir os textos dactilografados. Luis de Matos diz que essa experiência lhe é muito útil porque sabe do que está a falar quando pensa em impressões.
Aos 15 anos, no auge das rádios-piratas, participava numa rádio em Chão de Couce, onde morava. Punha discos em vinil, não havia outros. Um amigo desafiou-o a pôr música em festas e foi disco-jóquei.
O interesse pela magia começou aos nove anos mas os pais exigiam que estudasse e fizesse um percurso académico formal. Tirou Produção Agrícola na Escola Agrária de Coimbra e foi aí que obteve o primeiro ordenado «a sério», como professor. Não se lembra, mas tem quase a certeza de que gastou o dinheiro do primeiro ordenado em livros de magia. Já não havia dúvida sobre a sua vocação, paixão e futuro.
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