A saúde intestinal é muito importante para o nosso bem-estar porque, para além de ser responsável pela absorção dos nutrientes, tem também um papel fundamental na defesa do organismo.
O intestino é composto por milhões de organismos vivos, como bactérias, fungos (incluindo leveduras), vírus e parasitas. Todos estes microrganismos trabalham em conjunto para manter o equilíbrio da flora intestinal ou microbiota intestinal.
Este equilíbrio pode ser afetado quando o número de microrganismos nocivos é maior do que os benéficos. Quando isto ocorre, dá-se o nome de disbiose.
A disbiose tem como sintomas diarreia, obstipação, inchaço abdominal e acumulação de gases. Com esta desregulação existe a probabilidade de diminuir a imunidade e aumentarem os processos inflamatórios.
Existem três categorias de suplementos alimentares que podem ser aconselhados nestes casos:
- Prebióticos. Hidratos de carbono não digeríveis (fibra), que estimulam o crescimento e servem de alimento às bactérias probióticas. Para além dos suplementos, os prebióticos podem ser encontrados em alguns alimentos, como cereais integrais e frutos secos. Os mais comuns são a inulina, os fruto-oligossacarídeos (FOS), os galacto-oligossacarideos (GOS) e a lactulose.
- Probióticos. São microrganismos vivos benéficos que protegem o organismo contra as bactérias nocivas e auxiliam no processo digestivo. Os probióticos são muito eficazes no alívio de diarreia, obstipação e inchaço abdominal. Os probióticos mais comuns são as bactérias dos géneros Lactobacillus e Bifidobacterium, e leveduras como o Saccharomyces spp.
- Simbióticos. Trata-se da combinação de prebióticos com probióticos no mesmo suplemento. Esta conjugação permite uma sinergia que amplia a eficácia e os benefícios dos probióticos. Para além do alívio dos sintomas, melhoram a resistência a infeções e aumentam a absorção de nutrientes.
Estes produtos, os prebióticos, os probióticos e os simbióticos, devem ser utilizados não só para tratamento dos sintomas, mas também na prevenção de alterações da flora. Não têm contraindicações, no entanto as quantidades recomendadas são variáveis, assim como a frequência da toma, pelo que é recomendável sempre o aconselhamento junto do seu médico ou farmacêutico.