«Libertam os farmacêuticos para funções mais técnicas e permitem uma farmácia mais sustentável», defendeu João Silveira, proprietário da Farmácia Silveira do Rosário.
Além das competências técnicas, é desejável que os TAF dominem línguas, ferramentas informáticas e redes sociais, tenham conhecimentos de marketing, vendas e finanças, e capacidade de relacionamento com os clientes. «Multidisciplinaridade, atitude assertiva e pro-actividade é o que pretendemos dos TAF», disse Paula Dinis, proprietária da Farmácia Alva.
Em 2007, a profissão foi oficialmente criada, pelo SINPROFARM - Sindicato Nacional dos Profissionais de Farmácia, em conjunto com a ANF - Associação Nacional das Farmácias, e a partir de 2013 passou a corresponder a regras definidas pelo Infarmed, como explicaram Vasco Bettencourt, do Infarmed, e Manuel Lima, do SINPROFARM.
Desde o ano passado, o acesso à profissão faz-se mediante a conclusão de um curso de formação de 1.000 horas teóricas, a que acrescem 600 horas práticas. Em breve a profissão vai ser integrada no nível 4 do Catálogo Nacional de Qualificações, garantindo uma dupla certificação que assegura o 12.º ano e a componente profissional. «As aptidões sociais e relacionais estão incluídas no novo referencial de formação», confirmou Catarina Marques, da ANQEP - Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional.