O diagnóstico da doença de Parkinson chegou há seis anos. Os tremores apareceram mas Damásio Caeiro nem desconfiou, porque se manifestavam por «pouquíssimo tempo».
Aos 58 anos, Damásio é vice-campeão mundial de ténis de mesa para doentes de Parkinson. Ao longo dos anos a prática desportiva tem-se revelado benéfica para a sua saúde: o facto de este ser um desporto rápido ajuda-o, até aos dias de hoje, a manter a destreza muscular e a agilidade de movimentos.
«Se não fizesse este desporto provavelmente já seria um vegetal», atira sem meias-palavras.
Os tremores, a rigidez do tronco e dos membros, e a lentidão dos movimentos são alguns dos sintomas desta doença degenerativa – ainda sem cura – que, em Portugal, afecta cerca de 20 mil pessoas.
A quem vive com a doença de Parkinson, como ele, Damásio Caeiro deixa uma mensagem de esperança e ânimo.
«Não se acomodem ao facto de terem Parkinson. Não fiquem parados a um canto, porque o fim de uma coisa pode ser o princípio de outra», aconselha.
Ter uma vida activa e manter o pensamento positivo é essencial para conseguir fazer frente à doença, diz Damásio Caeiro.
«Se vamos ficar num canto a carpir mágoas, não vamos a lado nenhum…».
O antigo distribuidor de jornais e revistas dedica-se hoje ao desporto, a escrever livros e à jardinagem. Não sabe – nem quer – estar parado.
«Não se deixem abater pela doença, resistam. Sejam resilientes», conclui.
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