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28 fevereiro 2020
Texto de Irina Fernandes Texto de Irina Fernandes Fotografia de Pedro Loureiro Fotografia de Pedro Loureiro

«Não se deixem abater pela doença»

​​​Damásio Caeiro é vice-campeão mundial de ténis de mesa para doentes de Parkinson.

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O diagnóstico da doença de Parkinson chegou há seis anos. Os tremores apareceram mas Damásio Caeiro nem desconfiou, porque se manifestavam por «pouquíssimo tempo». 

Aos 58 anos, Damásio é vice-campeão mundial de ténis de mesa para doentes de Parkinson. Ao longo dos anos a prática desportiva tem-se revelado benéfica para a sua saúde: o facto de este ser um desporto rápido ajuda-o, até aos dias de hoje, a manter a destreza muscular e a agilidade de movimentos. 

«Se não fizesse este desporto provavelmente já seria um vegetal», atira sem meias-palavras.

Os tremores, a rigidez do tronco e dos membros, e a lentidão dos movimentos são alguns dos sintomas desta doença degenerativa – ainda sem cura – que, em Portugal, afecta cerca de 20 mil pessoas.

A quem vive com a doença de Parkinson, como ele, Damásio Caeiro deixa uma mensagem de esperança e ânimo.

«Não se acomodem ao facto de terem Parkinson. Não fiquem parados a um canto, porque o fim de uma coisa pode ser o princípio de outra», aconselha.  

Ter uma vida activa e manter o pensamento positivo é essencial para conseguir fazer frente à doença, diz Damásio Caeiro.  

«Se vamos ficar num canto a carpir mágoas, não vamos a lado nenhum…».

O antigo distribuidor de jornais e revistas dedica-se hoje ao desporto, a escrever livros e à jardinagem. Não sabe – nem quer – estar parado. 

«Não se deixem abater pela doença, resistam. Sejam resilientes», conclui. 

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