Quatro meses e meio após Marcelo Rebelo de Sousa ter declarado o estado de emergência em consequência da pandemia de COVID-19, a atleta Telma Monteiro assume que, no seu caso, «o confinamento correu melhor do que previa à partida».
Durante o período de isolamento domiciliário – «foram 50 dias em casa», revela a própria – contou com a companhia de um grupo restrito de amigos e também de colegas de equipa.
Manteve-se activa todos os dias. «Estava numa casa relativamente grande. Ter espaço e uma rotina de treinos ajudou a passar o tempo. Foi uma experiência diferente», lembra, admitindo que «não foi fácil não poder sair de casa».
Para a judoca portuguesa de 34 anos, o surgimento da pandemia de COVID-19 à escala mundial e as consequentes restrições e medidas de segurança, ainda activas, vêm «reforçar a ideia de que devemos viver mais o presente», pois «é tudo o que nos é garantido».
«Sempre dei muito valor a cada dia. O meu lema é dar sempre o meu melhor e aproveitar cada dia ao máximo», afirma a atleta do Sport Lisboa e Benfica.
Num momento em que a pandemia da doença provocada pelo novo coronavírus já infectou seres humanos em quase 200 países, Telma Monteiro diz estar a encarar a actual crise sanitária com alguma apreensão, mas também com esperança.
«Temos de estar preparados para a eventualidade de as coisas poderem piorar, mas tenho esperança de que tudo vai melhorar», sublinha.
O combate à pandemia exige esforço colectivo e individual, evoca a judoca lusa. «Cabe a cada um de nós desempenhar o nosso papel da melhor forma possível».
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