Política de utilização de Cookies em Revista Saúda Este website utiliza cookies que asseguram funcionalidades para uma melhor navegação.
Ao continuar a navegar, está a concordar com a utilização de cookies e com os novos termos e condições de privacidade.
Aceitar
30 novembro 2016
Texto de Rita Leça Texto de Rita Leça Fotografia de Ricardo Meireles Fotografia de Ricardo Meireles

Médicos diariamente em linha para gerir polimedicação

Acompanhamento farmacoterapêutico e rastreios da hipertensão, diabetes e DPOC são grandes focos de intervenção.​​
Farmácia Saúde - Figueira da Foz

O método de atendimento era «um pouco solto», mas nos últimos cinco anos ganhou rigor e agilidade: prestar acompanhamento farmacoterapêutico de qualidade, o que inclui o contacto diário com os médicos dos utentes.

«Temos em Portugal cada vez mais doentes polimedicados, muitas vezes a tomar medicamentos desnecessários. O nosso papel é ajudá-los», sinaliza Anabela Mascarenhas. A directora-técnica da Farmácia Saúde, na Figueira da Foz, garante: «Quase todos os dias ligamos ao médico». Normalmente são «contactos rápidos», para resolver dúvidas quanto a uma dose específica ou sobre alguma alteração feita na prescrição. Mas, por vezes, é preciso ir mais longe. «No caso dos doentes polimedicados, os contactos com o médico podem ser mais demorados ou exigir uma componente escrita». Anabela Mascarenhas já enviou cerca de meia centena de cartas para os clínicos.

A hipertensão, a diabetes e a doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) são os três principais focos de intervenção, com rastreios e acompanhamento farmacêutico especializado, recorrendo a métodos inovadores para chegar mais perto dos utentes. Foram estes que constituíram o cerne da candidatura ao Prémio João Cordeiro deste ano, sob o mote “Inovar no serviço para a comunidade nos últimos cinco anos”.

Mas há mais. Anabela Mascarenhas conta que «vamos às escolas e as escolas vêm à farmácia. Começamos com crianças de quatro e cinco anos, e seguimos as várias etapas escolares até à universidade, onde participamos em seminários. Também fazemos workshops para idosos. Achamos, em suma, que devemos comunicar o mais possível com a comunidade».

 

Notícias relacionadas