A ministra da saúde quer «manter uma parceria» com as farmácias comunitárias, enumerando cinco áreas: prestação de serviços em Saúde Pública, programas integrados com os cuidados de saúde primários, colaboração na avaliação de tecnologias, monitorização da adesão terapêutica e dispensa de medicamentos anteriormente vendidos em ambiente exclusivamente hospitalar.
«A distribuição das farmácias comunitárias por todo o território nacional tem permitido que cada português tenha acesso a cuidados farmacêuticos e a cuidados de saúde de proximidade com elevados níveis de satisfação de todos os utentes», elogiou Marta Temido, na tomada de posse da bastonária da Ordem dos Farmacêuticos. A ministra apontou a actividade das farmácias como um «excelente exemplo daquilo que pode ser o papel complementar do sector privado na resposta pública às necessidades de saúde de todos».
A responsável governativa considera que essa complementaridade começou nos anos 90, com o Programa Troca de Seringas. Desde então, «o Estado tem utilizado a extensa rede de farmácias e a sua elevada aceitabilidade junto da população para implementar políticas de saúde de proximidade que pretendem, rápida e efectivamente, chegar aos locais onde as pessoas vivem».