Política de utilização de Cookies em Revista Saúda Este website utiliza cookies que asseguram funcionalidades para uma melhor navegação.
Ao continuar a navegar, está a concordar com a utilização de cookies e com os novos termos e condições de privacidade.
Aceitar
30 novembro 2018
Texto de Irina Fernandes Texto de Irina Fernandes Fotografia de Miguel Ribeiro Fernandes Fotografia de Miguel Ribeiro Fernandes

Ilha do Pico: da vinha à gastronomia

​​A Paisagem da Cultura da Vinha foi classificada Património Mundial da UNESCO em 2004.

Tags
Identificada como a mais nova dos Açores, a ilha surgiu há 300 mil anos. 
 
Para Susana Vasconcelos, farmacêutica, a “ilha cinzenta”, como lhe chamou o escritor Raul Brandão na obra “As Ilhas Desconhecidas”, é lugar de beleza ímpar e reúne «muitos motivos» para contemplar. 
 
A exercer actividade na Farmácia Picoense, em São Roque do Pico, a profissional aponta a Paisagem da Cultura da Vinha, património da UNESCO desde 2004, como um local de visita a não perder.
 
«A economia da ilha sempre envolveu a produção de vinho. Os nossos vinhos são conhecidos e premiados mundialmente e, por isso, faz todo o sentido começar uma visita à ilha neste lugar». 
 
Os muros de pedra negra, que abrigam as videiras, foram erguidos pelo povo como escudo para proteger as plantações vinícolas dos ventos do Atlântico e do mar. À noite, a pedra vulcânica concentra calor, acabando por adocicar o verdelho.  
 
A poucos metros dos “currais” de vinha, no Lajido da Criação Velha, à beira-mar, um outro lugar faz também homenagem ao engenho do povo picoense. Desde as primeiras produções vinícolas, os picoenses procuraram fazer chegar ao estrangeiro os vinhos da terra.
 
«Junto à costa estão as rola-pipas, que eram usadas para levar as pipas de vinho até aos barcos e, posteriormente, para o exterior da ilha», evoca a farmacêutica, referindo-se aos locais de acesso ao mar, gravados na rocha, que ainda hoje se pode ver.
 
Com os vinhos e o queijo do Pico tidos como principais referências, as riquezas à mesa não se ficam por aqui. Susana Vasconcelos justifica: «A nossa oferta gastronómica é bastante variada. Vivemos numa ilha e, por isso, temos a vantagem de poder ter acesso a produtos frescos, como peixe e marisco».
 
O polvo à lagareiro é prato em que o prazer de degustação será certo. «Sou grande apreciadora. Se for esse o vosso caso, vale a pena experimentarem. Não vão arrepender-se!».
 
Com uma área emersa de 447 Km2, a ilha do Pico tem o perímetro costeiro de 126 km e alcança altitude máxima no Piquinho (2.351 m), na Montanha do Pico. Encontra-se dividida em 17 freguesias agrupadas em três concelhos: Madalena, Lajes do Pico e São Roque do Pico.
 
Para conhecer mais desta história, peça a #RevistaSaúda deste mês na sua farmácia.

 
 

Notícias relacionadas