Política de utilização de Cookies em Revista Saúda Este website utiliza cookies que asseguram funcionalidades para uma melhor navegação.
Ao continuar a navegar, está a concordar com a utilização de cookies e com os novos termos e condições de privacidade.
Aceitar
8 novembro 2016
Texto de Sónia Balasteiro Texto de Sónia Balasteiro

INFARMED apela à participação de efeitos secundários

​​​​Campanha sensibiliza população e profissionais de saúde para importância da notificação.

“Notificar efeitos secundários torna medicamentos + seguros” é o mote da campanha pública lançada esta semana pelo INFARMED nas redes sociais Twitter e LinkedIn. 

Com esta iniciativa, em curso até 11 de Novembro e desenvolvida em parceria com agências do medicamento de 22 Estados-Membros da UE, no âmbito do programa europeu de farmacovigilância, o INFARMED pretende aumentar a quantidade e a qualidade dos alertas de efeitos secundários de medicamentos, sensibilizando a população e os profissionais de saúde para a importância de os notificarem.

 

 

Apesar de se verificar um ligeiro aumento das participações nos últimos anos, ainda são feitas poucas notificações pelos doentes em Portugal. Segundo dados do INFARMED, em 2014, chegaram às autoridades 4.618 notificações, das quais apenas 175 partiram de utentes. No ano passado, das 5.690 notificações recebidas, 215 foram de utentes. Já em 2016, até 30 de Setembro, foram recebidas 151 participações feitas por utentes, num total de 3.821 notificações. 

«Os medicamentos têm o potencial de tratar mas também comportam riscos», sublinha o regulador, acrescentando que, apesar de os medicamentos autorizados e comercializados «serem seguros e eficazes, podem surgir reações adversas». A notificação de efeitos secundários é, por isso, «fundamental para proteger os doentes e saúde pública».

A campanha faz uso de uma animação, em que o INFARMED explica a importância da participação dos efeitos secundários dos medicamentos, o que reportar, e quando e como isso deve ser feito. As notificações podem ser feitas no Portal RAM (Reacções Adversas a Medicamentos)

Saiba mais AQUI.