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7 outubro 2016
Texto de Carlos Enes e Maria Jorge Costa Texto de Carlos Enes e Maria Jorge Costa

Genéricos: portugueses perdem 26 milhões de euros

​​​​Estado e utentes poderiam poupar mais 70 milhões de euros por ano.

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A poupança dos portugueses com os medicamentos genéricos caiu 26,3 milhões de euros no último ano.

Entre janeiro e agosto de 2015, os genéricos ofereceram ao Estado e aos doentes 301,6 milhões de euros de poupança, contra 275,3 milhões em igual período deste ano, de acordo com o Barómetro do Observatório dos Medicamentos Genéricos, da Associação Nacional das Farmácias (ANF).

A ANF considera que o regime de incentivos à dispensa de medicamentos genéricos hoje publicado pelo Governo é uma boa medida, ainda que não cubra por completo o esforço económico das farmácias.

«As farmácias portuguesas saúdam a publicação de um regime de incentivos, que permite compensar parte do seu esforço económico para garantir poupanças aos doentes», declara Nuno Flora, secretário-geral da ANF.

O novo regime atribui às farmácias uma remuneração adicional de 35 cêntimos por cada embalagem dispensada de um dos quatro medicamentos genéricos mais baratos. Dados do INFARMED e da ANF indicam que as farmácias perdem, em média, 39 cêntimos de cada vez que dispensam um desses medicamentos.  

Os medicamentos genéricos têm potencial para garantir aos portugueses mais 70 milhões de euros por ano de poupanças, caso a sua quota de mercado deixe de estar estagnada e retome a tendência de crescimento da última década.

O uso de medicamentos genéricos gerou uma poupança real de 2.145 milhões de euros entre o início de 2011 e o final de 2015.​

Estimativa da poupança real dos genéricosv1.jpg

Fonte: CEFAR - Centro de Estudos e Avaliação em Saúde