O sabor e o saber do hambúrguer – H3
Nasceu de uma amizade de infância entre três rapazes e tornou-se numa das principais cadeias de hambúrgueres em Portugal. «Desde muito novos que me lembro de conversarmos sobre a ideia de um dia abrirmos um restaurante», conta Albano Melo, um dos sócios-gerentes da cadeia de hambúrgueres gourmet H3. «Somos três apaixonados por boa comida e isso foi um factor-chave na nossa decisão de abrir um restaurante em 2004. Ainda hoje repetimos muitas vezes a frase “a comida é o mais importante”», continua o responsável.
Tudo começou por um restaurante de serviço à mesa na Avenida da Liberdade, em Lisboa, chamado Café 3. «A certa altura introduzimos na ementa os “hamburgueses”. Reparámos que havia pessoas que vinham de propósito para os comer. A partir daí começámos a desenvolver a ideia de os levar ao maior número de pessoas possível».
Hoje, a H3 está presente em três continentes. Mas, diz Albano Melo, «temos a certeza de que o Café 3 foi a nossa universidade da restauração. Foi lá que aprendemos as bases do nosso negócio. Foi lá que chegámos à conclusão que tinha chegado a altura de deixar para trás as nossas carreiras (na publicidade, Direito e imobiliário) e passarmos a ser empresários a tempo inteiro».
Mas, afinal, qual é o segredo destes hambúrgueres portugueses? «Têm 200g de pura carne, sobretudo vinda dos Açores. São grelhados no ponto escolhido, com sal marinho puro, por grelhadores diplomados e aprovados em 72 parâmetros na escola de grelha H3. E, por fim, servidos em pratos aquecidos, para comer de garfo e faca de metal, ou no pão», explica o mesmo responsável.
Um dos grandes segredos dos restaurantes H3 está no tempo em que são servidos os hambúrgueres. «O nosso negócio vive essencialmente dos períodos de almoço e jantar. E nestes períodos temos de servir o maior número de pessoas no menor tempo possível». Trinta segundos são o tempo «para servir um cliente com qualidade, eficiência e simpatia».
Actualmente, a H3 tem 64 restaurantes: 46 em Portugal, 17 no Brasil e um em Angola. Esta cadeia emprega 1.134 pessoas, 882 das quais em Portugal. E o objectivo é crescer, massificando a internacionalização dos conceitos da H3, através do Real Food System. Afinal, o objectivo da H3 é tudo menos ambicioso: quer tornar-se a principal cadeia de hambúrgueres do mundo.
O salto do cavalo - Banco CTT
Chegou ao mercado a cavalgar até ao sucesso: herdou toda uma imagem de confiança e solidez, mas soube inovar levando essa imagem à banca portuguesa. «O Banco CTT nasce da evolução natural do negócio de serviços financeiros já prestados pelos CTT, com uma proposta de valor de simplicidade, transparência e proximidade», apresenta o administrador João Mello Franco.
Dos velhinhos Correios, donos da inconfundível imagem do cavalo lusitano que leva as boas-novas, o banco integrou meio milénio de história e experiência, com todos os seus valores, e somou novos. «Os que se esperam de um banco que nasce agora: que seja simples, transparente e inovador», garante o mesmo responsável.
A tradição na criação da nova marca não ficou para trás. Profundamente enraizada em Portugal, a continuidade foi visível logo nos primeiros teasers que víamos na rua: dois cavalos lusitanos, acompanhados de uma pergunta apenas: “O que nos move?”.
Foram os cavalos a estabelecer a ponte com a origem. «O que melhor nos pode trazer essa imagem de um passado com valores dos CTT do que o cavalo?», questiona João Mello Franco. A ligação não se resume aos CTT, mas estende-se, profunda, aos portugueses. O anúncio do banco foi filmado em Portugal, a campanha foi criada pela portuguesa Partners, a produção é da Garage e a realização é de Enrique Escamilla.
Em Novembro de 2015, o banco abria o primeiro balcão aos colaboradores, a 18 de Março estava em 52 lojas dos CTT, distribuídas pelos 18 distritos e regiões autónomas. Nesta fase, a equipa comercial do banco é já composta por mais de 500 trabalhadores, devidamente preparados para «simplificar a relação dos clientes com os serviços financeiros».
Como vantagens, o Banco CTT oferece o horário alargado, das 9h às 18h, a proximidade física e, para chegar mais facilmente às novas gerações, «uma forte presença nos canais digitais, através dos serviços de homebanking e da aplicação móvel “Banco CTT”, disponível para os sistemas iOS e Android.
Outro ponto altamente diferenciador é a aposta numa conta para o dia-a-dia, a zero euros: ou seja, sem comissões de manutenção, sem anuidade de um cartão de débito e a zero euros nas transferências nos canais digitais. «E quem quiser poupar pode até escolher o prazo do seu depósito a prazo: entre um mês a um ano, o cliente é que escolhe. E a taxa de juro é só uma: 0,5%. Sem asteriscos», diz o administrador. Para os mais novos, uma Conta Júnior, que pode ser aberta com apenas 25 euros e sem custos de manutenção. Até ao final de 2016, o banco deverá estar presente em mais de 200 lojas CTT.
A vanguarda do vinho - Porto Réccua
Resulta da vontade de um grupo de associados e de trabalhadores da Caves Vale do Rodo, CRL, adega cooperativa mais antiga e uma das maiores do Douro. Paulo Osório explica a carta de intenções da Porto Réccua Vinhos: «Esta não é apenas mais uma empresa de comercialização de vinhos do Douro. Pretendemos levar os vinhos do coração de Portugal ao coração dos apreciadores de todo o mundo». Pioneirismo e vanguardismo, garante, são os valores em que a empresa se sustenta.
Criada no Verão de 2013 com a forma de Sociedade Anónima, a Porto Réccua Vinhos assumiu, a partir de Junho de 2014, o desenvolvimento das marcas, clientes e mercados da empresa mãe, criando uma nova imagem corporativa e novas linhas de comunicação, dando mais ênfase às marcas principais: o Cabeça de Burro (Douro, Branco, Tinto e Espumante); o Réccua (Porto e Douro) e o Encostas do Peso.
A partir de 2015, criou uma nova marca e um “spin off” virtual, o Réccua Cocktails, «numa iniciativa inovadora em termos de propostas de vinhos do Porto para cocktails, com distribuição a partir de uma loja online».
Quanto aos mercados de destino, Portugal ocupa o lugar de protagonista, sendo seguido pelo restante mercado europeu, os Estados Unidos, o Brasil, a China e Angola. A aposta na internacionalização é a grande aposta, para as Américas, Europa, Ásia e África.
Um dos segredos do sucesso da marca é o facto de grande parte dos 11 trabalhadores da Porto Réccua Vinhos serem accionistas da empresa. «Pretendemos ainda desenvolver um sistema de remunerações com componentes variáveis, de modo a que cada um possa beneficiar do resultado do seu esforço, e do esforço conjunto, nos resultados da empresa», refere Paulo Osório.
Este ano, a empresa espera facturar 3,9 milhões de euros, o que corresponde a um crescimento de cerca de 11% em relação a 2015. Mas o futuro não está esquecido e não é composto apenas por números. «Queremos assegurar um nível de inovação e sonho permanentes», remata Paulo Osório.