Os piolhos gostam mais de habitar cabeças com cabelos compridos ou curtos?
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Na segunda edição das Jornadas da Saúde, que decorrem até esta sexta-feira, dia 28, no concelho de Ílhavo, distrito de Aveiro, os temas da higiene oral, pediculose e distúrbios do sono chegaram à sala de aula, desta vez pela voz de farmacêuticos.
Em parceria com o projecto Vila Saúda, da Associação Nacional das Farmácias (ANF), a Farmácia Moderna, a Farmácia Branco e a Farmácia Santos, daquele concelho, partilharam conhecimentos de saúde com os alunos do 1.º ciclo do Agrupamento de Escolas da Gafanha da Encarnação e Gafanha do Carmo.
«Esta é uma forma de fazer promoção de Saúde Pública. As crianças vão ser os adultos de amanhã», declarou Ana Margarida Vidal, farmacêutica da Farmácia Moderna, que conduziu a sessão sobre pediculose.
«Os piolhos alimentam-se do nosso sangue e é só disso que eles gostam! É indiferente se temos cabelos compridos ou curtos», esclareceu a farmacêutica enquanto falava aos alunos do 4.º ano da Escola Básica da Gafanha da Encarnação Centro.
Para a profissional, as Jornadas da Saúde – que este ano abrangem um universo de 272 alunos – promovem literacia em saúde e ajudam a «quebrar mitos». «Os piolhos ainda estão muito associados à falta de higiene e isso não é uma verdade», esclarece.
Também participante no encontro, a farmacêutica Ângela Ramos, da Farmácia Branco, mobilizou os estudantes para reflectirem sobre os cuidados de saúde a ter com os dentes, reforçando a importância das idas ao dentista tanto na infância como na idade adulta.
«Nem sempre os adultos fazem a higiene oral correctamente. Ao instruir os mais novos, conseguimos que eles levem a informação para casa e, dessa forma, chegamos também aos pais, aos irmãos e avôs», declarou a profissional da farmácia na Gafanha da Nazaré.
Dinamizadora da sessão sobre distúrbios do sono, a farmacêutica Celina Bernardo, da Farmácia Santos, elogiou igualmente a iniciativa que junta farmacêuticos e alunos. «Decidimos escrever uma carta aos pais dos alunos com as dicas que lhes demos na sala de aula, para que essa informação não fique perdida», disse, reforçando que «é preciso espalhar sementes sobre estes assuntos tão importantes».
