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29 novembro 2019
Texto de Hugo Rodrigues (pediatra) Texto de Hugo Rodrigues (pediatra) Ilustração de Joana Estrela Ilustração de Joana Estrela

Faça os presentes em família

​​​​​​​​​​​​​As tradições dão coesão ao grupo mais importante: a nossa família.​

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O Natal é uma época extremamente consumista e, por mais que se tente contrariar, isso é algo praticamente inevitável. No entanto, é possível equilibrar com outro tipo de valores. Só assim é que o Natal faz verdadeiramente sentido e se consegue ensinar às crianças que há muito a viver nesta época para além dos presentes.

Uma óptima opção é o envolvimento na construção dos presentes. Enquanto as crianças são pequenas, é algo que acontece naturalmente, com desenhos, bonecos e objectos decorados por elas, que tanto orgulham pais e filhos. Contudo, com o crescimento isso deixa de acontecer, mas pode e deve ser mantido. Criar a tradição de haver sempre um presente feito por cada pessoa pode ser extremamente interessante e permite uma participação directa na criação e execução, a pensar em quem se vai dar. E não acho que devam ser só as crianças, porque os adultos também devem estar incluídos. As opções são infindáveis, tais como desenhos, objectos de decoração, bolachas caseiras ou bombons feitos em casa, por exemplo. Só é preciso alguma imaginação. Se passar a ser regra, vai ver que o envolvimento de todos no espírito natalício vai ser muito maior, beneficiando todos, mas particularmente as crianças.

E, já que estamos a falar de tradições familiares, nunca é de mais relembrar a importância que têm todo o ano. São algo que deve ser estimado e perpetuado, pois ajudam muito na passagem de testemunho entre gerações. Hoje em dia vive-se tudo demasiado depressa, mas é importante que haja espaço e tempo para manter as tradições, pois são elas que dão coesão ao mais importante grupo a que todos pertencemos: a nossa família.




INTOLERÂNCIA À LACTOSE
[Vivien Naciulini] 
O meu filho começou com dor de barriga e fezes moles. Vomitou uma vez e a médica suspeitou de gastrenterite. Desde então, pelo menos um dia por semana queixa-se de dor de barriga e voltou a fazer fezes moles. Já fez exames para detectar alergias mas não deram nada. Já tomou desparasitante. Ele tinha APLV (Alergia à Proteína do Leite de Vaca), porém há mais de um mês que toma leite sem lactose. A médica suspeita de gastrite leve e mandou voltar ao leite sem proteína de leite de vaca. Retirámos todos os alimentos com lacticínios e toma um medicamento para a gastrite. 
Pela descrição, pode efectivamente ser uma intolerância à lactose, secundária à diarreia, mais do que uma APLV. Faz sentido tentar adoptar uma dieta sem lactose para ver se melhora e, se melhorar, manter durante dois meses. Após esse tempo, pode reintroduzir a lactose de forma progressiva.

[Márcia Firminos] 
Depois de comer, o meu filho de dois anos fica com a barriga inchada e sente muita dor. 
Nesses casos é importante perceber dois aspectos:  
1) há quanto tempo surgiram as queixas; 
2) se há algum alimento que desencadeie as crises. 
Pode ser uma intolerância específica a algum alimento (nomeadamente a lactose), mas só mesmo com respostas a estes dois pontos é que se consegue ter certeza.​
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