«Confiem no médico. Se vos diz que os prognósticos são bons, confiem». O conselho é da jovem Rafaela Castro, sobrevivente de um linfoma de Hodgkin, cancro no sistema linfático, tinha ela 17 anos.
Oito anos passados sobre o duro diagnóstico, a hoje enfermeira diz acreditar no poder do pensamento positivo: «Realmente, a nossa cabeça comanda tudo. Se nós acreditarmos, vamos ultrapassar mesmo as situações mais complicadas».
Ter um bom suporte da família e dos amigos são outras condições essenciais. Rafaela congratula-se pelo apoio recebido ao longo da doença. «Estiveram sempre lá para mim. A minha melhor amiga, a Jéssica, foi comigo a todas as sessões de quimioterapia. Ela mora um bocadinho longe, mas levantava-se todos os dias às 6h da manhã para vir ter comigo e estarmos às 8h na quimioterapia». Os restantes amigos acompanharam-na quando foi rapar o cabelo. «E todas as tardes me levavam a passear para não me sentir sozinha e estar distraída. Foram espectaculares».
A quem enfrentar um problema semelhante, a jovem Rafaela aconselha a aproveitar «as coisas boas que a doença trouxer». «Eu, por exemplo, sempre usei o cabelo muito comprido e, quando o cabelo me começou a cair depois da primeira quimioterapia, pensei: “Bom, já que vai cair, vou fazer uma mudança radical”». Experimentou encaracolar o cabelo, a seguir mantê-lo curto e, por fim, usar perucas. Divertiu-se durante todas as transformações. Por isso, guarda hoje boas memórias dos tempos mais difíceis.
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