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28 julho 2017
Texto de Carlos Enes Texto de Carlos Enes

Comparticipações ao nível pré-crise

​​​​​​​​A taxa de comparticipação média do SNS com medicamentos aumentou cerca de 1 ponto percentual no último ano.

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A taxa de comparticipação média do Serviço Nacional de Saúde com medicamentos aumentou cerca de 1 ponto percentual no último ano, estimando-se que o seu impacto se traduza num benefício potencial para os utentes de cerca de 12,2 milhões de euros por ano, de acordo com um estudo do Centro de Estudos e Avaliação em Saúde (CEFAR).

Nos primeiros cinco meses de 2017, a taxa de comparticipação média foi de 63,9%, uma décima acima da observada em igual período de 2013, antes das medidas de austeridade negociadas com a Troika. 

O Governo tem apostado no medicamento enquanto tecnologia de saúde, tanto na prevenção como no tratamento de doenças. Em Janeiro de 2017, o Infarmed publicou um comunicado chamando a atenção para o «número recorde de medicamentos inovadores em 2016». O regulador referia-se a 16 novas comparticipações no mercado ambulatório e 35 no mercado hospitalar, num total de 51 medicamentos.

O SNS comparticipou 20 novas moléculas em 2015 e oito em 2016. Este ano, até ao mês de Abril, foi aprovada a comparticipação de sete medicamentos no mercado ambulatório. O investimento na inovação terapêutica totalizou 17,6 milhões de euros em 2015 e 2016. As 20 novas moléculas comparticipadas em 2015 explicam 13,6 milhões e as oito moléculas cuja comparticipação se iniciou em 2016 os restantes quatro milhões. Até ao mês de Abril, as 35 novas moléculas comparticipadas desde 2015 justificam um crescimento de 7,6 milhões de euros na despesa.​


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