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29 junho 2023
Texto de Vera Pimenta Texto de Vera Pimenta Fotografia de Mário Pereira | Miguel Ribeiro Fernandes | Pedro Loureiro Fotografia de Mário Pereira | Miguel Ribeiro Fernandes | Pedro Loureiro

«As estruturas de proximidade estão bem articuladas no apoio à população»

​​​​​​​Ricardo Mexia, autarca e médico epidemiologista.​

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Ao longo dos anos, foi sendo trilhado um caminho que faz com que hoje exista uma forte articulação, na área da Saúde, entre quem está mais próximo das populações no terreno. Esta é a convicção de Pedro Mexia, autarca e médico epidemiologista, que dá conta de múltiplos projetos entre farmácias e juntas de freguesia, «seja no âmbito de fazer chegar medicamentos a quem por alguma razão não os consegue adquirir, seja na promoção da saúde». Aliás, sublinha, a articulação de que fala foi bem visível durante a pandemia.

O presidente da Junta de Freguesia do Lumiar, em Lisboa, faz notar que o momento presente é de mudança de paradigma relativamente às competências na área da Saúde. «Parte delas derivou para as autarquias, o que permite vislumbrar um campo de progressão».

Também aqui o acesso à informação é estrutural. «A Saúde está em múltiplas dimensões e se o cidadão assim o entender - friso que tem de ser o cidadão -, os seus dados devem poder ser acedíveis pelos diferentes prestadores, de modo a que cada um, na sua esfera de influência, possa entregar um melhor serviço. Veja-se o exemplo da conciliação terapêutica: às vezes os doentes fazem o mesmo medicamento em duplicado porque foi prescrito por diferentes médicos. Isto hoje, tendo nós ao nosso dispor sistemas de informação, não faz qualquer sentido. Do ponto de vista técnico não é particularmente complexo, falta a decisão para que isso se possa materializar».