Política de utilização de Cookies em Revista Saúda Este website utiliza cookies que asseguram funcionalidades para uma melhor navegação.
Ao continuar a navegar, está a concordar com a utilização de cookies e com os novos termos e condições de privacidade.
Aceitar
28 março 2017
Texto de Paulo Cleto Duarte Texto de Paulo Cleto Duarte

Entre Nós: Acordos

A importância de uma política associativa.​

Tags

A ANF assinou recentemente três acordos, um com o Ministério da Saúde, outro com a Associação Nacional das Unidades de Saúde Familiar e um terceiro com a Ordem dos Enfermeiros. São documentos diferentes, que se complementam entre si e que se inscrevem na política associativa de relacionamento institucional com outras entidades. Justifica-se uma breve reflexão sobre estes acordos.

A solução para a crise das farmácias, como sempre temos dito, deve coincidir com a solução dos problemas do Serviço Nacional de Saúde e dos portugueses. E toda a nossa política associativa decorre deste pressuposto fundamental. 

As farmácias defendem o acesso dos portugueses mais medicamentos genéricos. Concordam com o reforço da assistência farmacêutica permanente, 24 horas por dia, 365 dias por ano, principalmente às populações mais isoladas. 

Trabalharemos em conjunto com o Ministério da Saúde para facilitar aos doentes oncológicos ou com VIH/sida o acesso aos seus medicamentos em condições de total segurança, confidencialidade e liberdade de escolha.  Participaremos em programas de intervenção em saúde pública, como a troca de seringas e a vacinação contra a gripe, de acordo com as prioridades da política de Saúde. Desenvolveremos programas para ajudar os doentes crónicos, como os diabéticos, a viver mais anos com boa saúde. Trabalharemos com maior proximidade em relação às outras profissões de saúde, particularmente médicos e enfermeiros. Aceitamos submeter toda a nossa intervenção a avaliações rigorosas e independentes. 

Para que estes objectivos nacionais sejam realizáveis, temos de conseguir atingir, simultaneamente, a sustentabilidade do sector. Defendemos que a nossa participação em programas de saúde pública tem de ser remunerada com uma parte desse valor. E que o princípio da remuneração pelo critério dos países de referência seja aplicado nos termos acordados.

Com esta política associativa, o nosso desígnio é afirmar, cada vez mais, as farmácias portuguesas como a rede de cuidados de saúde primários mais valorizada pelos portugueses.

Reunimos todas as condições para a concretização destes objectivos. Somos a rede de serviços de saúde mais bem distribuída pelo território e mais próxima dos portugueses. Temos avançada capacitação tecnológica. Reunimos grande qualificação profissional: Portugal é um dos países europeus com mais farmacêuticos por farmácia.

Não estamos sós no caminho que desejamos percorrer. Nem podemos estar. Os acordos recentemente celebrados significam que a nossa agenda é partilhada por outras entidades. Este é o caminho para construirmos diariamente uma relação de complementaridade sólida entre as farmácias e o Serviço Nacional de Saúde e as profissões de saúde.

Conto com as farmácias para fazermos esta caminhada juntos.​
Notícias relacionadas