«Temos a expetativa de alargar o leque de serviços prestados nas farmácias comunitárias», anunciou a presidente da Associação Nacional das Farmácias (ANF), Ema Paulino, à margem da V Conferência da Convenção Nacional da Saúde. «No próprio Programa do Governo, há uma linha a promover as farmácias como estruturas de proximidade», recordou.
«Nós estamos presentes desde as fases mais precoces da vida das pessoas e, depois, podemos atuar na prevenção e promoção da saúde, mas também estamos nas jornadas de terapia e tratamento», referiu Ema Paulino, congratulando-se por ser visível uma «alteração no paradigma do Serviço Nacional de Saúde (SNS), em considerar as farmácias comunitárias como estruturas de saúde complementares». «Verificámo-lo ao nível dos testes rápidos de antigénio e no esforço das farmácias para a testagem massiva da população, mas também na vacinação contra a gripe», exemplificou.
«É sempre um caminho mais fácil se o fizermos juntos», sublinhou o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, no encontro que decorreu no dia 20 de abril, em Lisboa, sob o tema “Saúde | Prioridades para a Legislatura 2022-2026”, exortando todos os parceiros do setor da Saúde a colaborar para colocar «o cidadão no centro do sistema de saúde».