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25 março 2021
Texto de Centro de Informação do Medicamento (CEDIME) Texto de Centro de Informação do Medicamento (CEDIME)

A sabedoria à mesa da idade madura

​​​​Adequar a alimentação às necessidades nutricionais dos mais velhos é fundamental.​

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Com o passar dos anos, é natural que sinta menos apetite, mas mais importante do que a quantidade é a qualidade do que se come.

Quando a ingestão de alimentos é reduzida, deve complementar as refeições com alimentos mais ricos em nutrientes importantes e, também, mais fáceis de mastigar, como pudins, papas e batidos. Existem na farmácia produtos especialmente preparados para este efeito e adaptados às necessidades nutricionais dos mais velhos, que podem ajudar a assegurar uma alimentação completa e equilibrada. Estas opções são igualmente importantes quando há maior dificuldade de deglutição.

Procure variar a ementa e adicione condimentos novos para tornar os alimentos mais apetitosos sem ter de recorrer ao sal ou açúcar, que deve consumir em quantidade reduzida.

Escolha alimentos ricos e adequados às suas necessidades nutricionais:
  • Vegetais, frutas e cereais integrais, fontes de fibra, necessária para prevenir a prisão de ventre e algumas doenças, como as cardiovasculares e a diabetes.
  • Leite e derivados magros. Têm cálcio e vitamina D, que contribuem para a saúde dos ossos e das articulações, bem como proteínas.
  • Carne magra e peixe, fontes de proteínas e ferro e Vitamina B12 (por vezes em falta no idoso), devem ser consumidos regularmente, dando preferência ao peixe, mas diversificando o tipo de alimento. Os ovos são também uma boa fonte de proteínas.
  • ​​O pão, principalmente o de mistura ou integral, deve ser consumido regularmente, assim como o arroz, o feijão, o grão e as massas integrais. As leguminosas (feijão, grão, favas e lentilhas, por exemplo) têm um papel muito importante na alimentação, devido ao seu teor em proteínas, fibra, ferro, zinco e potássio, e ao facto de não terem colesterol.

Com o envelhecimento, pode perder-se a capacidade de sentir sede e, em consequência, desidratar facilmente. Beba mesmo quando não sente sede, podendo a necessidade de água ser regulada tendo em conta a cor da urina, que deve ser clara.

Estas indicações são ainda mais importantes depois de tanto tempo em confinamento, sem apanhar sol – o corpo precisa de luz solar para produzir Vitamina D, essencial, tal como refe​rido, para a saúde dos ossos. Com os dias mais longos e quentes tente expor-se ao sol, nem que seja dez a vinte minutos por dia (basta expor a cara, pescoço/colo e parte dos braços e das pernas, sem protector solar, mas não durante mais tempo, para evitar queimaduras solares).
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