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28 setembro 2023
Texto de Centro de Informação do Medicamento e Intervenções em Saúde (CEDIME) Texto de Centro de Informação do Medicamento e Intervenções em Saúde (CEDIME)

Vacinação contra a gripe e COVID-19 nas farmácias

​​​Tudo o que precisa de saber sobre a campanha que está em curso.

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​Não teve nenhuma reação adversa grave ou de hipersensibilidade, e recebeu uma vacina de tecnologia de mRNA (vacina comercializada pelos laboratórios Pfizer ou Moderna) numa dose anterior da vacina contra a COVID-19?

Então saiba que este ano pode vacinar-se comodamente na sua farmácia contra a COVID-19 (a partir dos 18 anos) e a gripe (a partir dos 50 anos)​, de forma gratuita e sem necessidade de receita médica.

Pode optar pela administração de apenas uma das vacinas ou por ambas, na mesma altura ou em dias diferentes. Mas, com a época gripal à porta e numa altura em que os casos de COVID- 19 estão a aumentar, fazer as duas vacinas é a melhor forma de reduzir o risco de contrair as duas infeções ao mesmo tempo, o que pode resultar em complicações significativas para a saúde. Para além disso, o aumento do número de pessoas vacinadas contribui não só para a proteção individual de cada uma, mas também para a proteção de todos os que a rodeiam, obtendo assim a famosa imunidade de grupo.

A vacinação na farmácia tem várias vantagens: o aumento do número de locais onde as pessoas se podem vacinar, o menor tempo de espera, a proximidade da sua farmácia e, acima de tudo, a confiança no seu farmacêutico.
 
A gripe é uma infeção respiratória, causada pelo vírus Influenza. Transmite-se pelo ar, quando uma pessoa fala, tosse ou espirra, não sendo necessário contacto físico para haver contágio. E uma pessoa infetada pode contagiar outras, mesmo que não tenha sintomas.

Apesar de muito eficaz, a vacina não oferece proteção total, mas reduz a intensidade dos sintomas e a probabilidade de complicações. Esta proteção é particularmente importante para as pessoas vulneráveis (por exemplo, pessoas mais velhas ou com doenças crónicas), predispostas a complicações graves, como a pneumonia, ou a descompensar, como, por exemplo, o agravamento da asma ou de doenças cardíacas.

A COVID-19 é também uma infeção respiratória contagiosa, causada pelo vírus SARS-CoV-2. Tem alguns sintomas semelhantes à gripe, como febre, tosse, cansaço, dor de garganta, nariz entupido e dor muscular ou de cabeça, e outros mais caraterísticos, como falta de ar, alteração do sabor, ou mesmo perda de olfato ou paladar. Transmite-se também por via respiratória e através de objetos contaminados por pessoas infetadas. A gravidade da doença tende a ser maior em pessoas mais velhas ou com doenças crónicas, como doenças cardiovasculares (do coração e das veias), doenças pulmonares ou diabetes. Vulneráveis são igualmente as pessoas que vivem com o sistema imunitário enfraquecido, pois podem mais facilmente vir a desenvolver complicações, como pneumonia grave ou mesmo morte.

Apesar de já não se manter o estado de pandemia, a COVID-19 continua presente, com o número de novos casos a aumentar. Isto deve-se à capacidade que o vírus tem de sobreviver ou se adaptar ao longo do tempo, fazendo com que a barreira de anticorpos criada, quer pelas vacinas quer pela imunidade de quem teve a doença, já não proteja da mesma forma. A vacina atual protege contra a variante do vírus que circula nesta altura, o que é diferente do vírus da composição das vacinas anteriores. Dada a elevada capacidade de adaptação do vírus, torna-se necessário, à semelhança da gripe, pensar na vacinação COVID-19 como sazonal.

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