Embora os parasitas apareçam nos animais todo o ano, a subida da temperatura na primavera e no verão afeta-os de forma mais intensa. Para além do incómodo, provocam alergias e transmitem doenças, algumas das quais ao ser humano.
Existem dois tipos de parasitas: os internos (lombrigas e ténias, principalmente) e os externos (pulgas, carraças, ácaros e piolhos). Os sinais de alerta podem ser mais ou menos visíveis. Quando detetados, significa a existência de infestação, leve ou intensa.
Os parasitas necessitam de condições específicas para garantir o seu desenvolvimento: calor, humidade e ter hospedeiros disponíveis que lhes garantam alimento. Na primavera e no verão as condições ambientais são-lhes mais favoráveis.
Para controlar os parasitas é preciso prevenir o seu aparecimento e desenvolvimento nos animais e no ambiente em que vivem. Quando surgem, deve recorrer a profissionais de saúde (veterinários e farmacêuticos) para escolher soluções adequadas a cada situação. O tratamento pode passar pela utilização de um ou vários medicamentos, controlo ambiental em casa ou no exterior, além da contenção do movimento dos animais. No caso de parasitas internos, o cuidado estende-se à alimentação e transmissibilidade às pessoas ou a outros animais, através das fezes, de alimentos não confecionados ou lavados indevidamente. Os cuidados de higiene após o contacto com os animais são muito importantes.
A desparasitação deve ser regular e em momentos definidos, consoante o animal, o ambiente em que vive, o tipo de pessoas com quem coabita (crianças, grávidas, idosos, pessoas com patologias específicas) e outros animais.
A indicação do médico veterinário é fundamental e o conselho farmacêutico necessário. A farmácia é um local seguro para a aquisição de medicamentos, opções profiláticas e terapêuticas. Algumas farmácias dispõem de aconselhamento diferenciado.