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17 outubro 2016
Texto de Rita Leça Texto de Rita Leça Fotografia de Alexandre Vaz Fotografia de Alexandre Vaz

«Farmácias são elemento fundamental de inclusão social»

Ministro da Saúde anunciou regresso da troca de seringas às farmácias durante cerimónia de entrega do Prémio João Cordeiro.​

O ministro da Saúde realçou o papel desempenhado pelas farmácias para a inclusão social, dando como exemplo a Associação Dignitude, capaz «de preencher um espaço do qual o Estado se afastou».
«Está na altura de conciliar os portugueses com o seu país. Está na altura de os poucos recursos ​que vamos conseguindo libertar serem, justamente, para aqueles que mais precisam e para aqueles que pouco têm e que precisam da ajuda de todos», disse Adalberto Campos Fernandes, durante a cerimónia de entrega do Prémio João Cordeiro, atribuído este ano à Farmácia Alentejana, em Castro Verde, por desenvolver um projecto-piloto de gestão de medicamentos para doentes polimedicados.
 
«Acredito na utilidade pública e estratégica do sector das farmácias, capaz de resistir aos embates das crises económicas», acrescentou o governante, referindo que, pela primeira vez este ano, «a trajectória de insolvências económicas que se vinha a verificar no sector estagnou».
 
Adalberto Campos Fernandes disse que o Governo quer um sector farmacêutico economicamente «sustentado e sustentável», por considerar que «as farmácias portuguesas fazem parte do Serviço Nacional de Saúde» e que «são um elemento fundamental não só de coesão, mas também de inclusão social».
 
O ministro anunciou que a lei que define e regula o Acto em Saúde, aprovada em Conselho de Ministros a 15 de Setembro, vai ser debatida no Parlamento na próxima semana, afirmando que o Executivo está a estudar a hipótese de, já em 2017, distribuir medicamentos sólidos para o VIH (Vírus da Imunodeficiência Humana) nas farmácias comunitárias, e que o diploma do Programa​ Troca de Seringas nas Farmácias já foi assinado por si e pelo ministro das Finanças.