Ser influencer é uma profissão? Ana Garcia Martins, mais conhecida como “A Pipoca Mais Doce”, confronta-se muitas vezes com a pergunta. Para ela a resposta é óbvia: «A partir do momento em que sou paga por isso, permite-me subsistir e pagar contas, para mim é uma profissão. Mas percebo que as pessoas não entendam muito bem o que é isto de ser influenciador”, explica. Não é a típica profissão das nove às cinco, «nem tem código nas Finanças», mas há muito trabalho envolvido por trás dos conteúdos que aparecem nos smartphones, entre outros, a capacidade de estar permanentemente a reinventar-se.
A novidade da atividade leva, aliás, a que tenha dificuldade em explicar o que faz: «Se me perguntam qual é a minha profissão, eu própria não consigo dizer. Mas é engraçado que, há uns tempos, a Benedita dizia: “porque é que não podes ser como as outras mães e ser médica ou assim professora?!”». Um problema que também se levanta sempre que é necessário preencher um formulário onde se pergunta a profissão. «Acabo por escrever empresária, e de facto tenho uma empresa para abraçar todas as coisas que faço. Mas não consigo definir numa só coisa aquilo que faço».