Nos últimos anos tem vindo a aumentar o interesse no oligoelemento crómio. É um mineral que, necessário em baixa quantidade, se tem relacionado com vários benefícios para a saúde: melhorar a sensibilidade à insulina, ajudar a equilibrar o perfil das gorduras, promover a perda de peso e diminuir a vontade de comer alimentos doces. Porém, na comunidade científica não há ainda consenso relativamente ao facto de o crómio ser realmente essencial para todos estes efeitos.
Por outro lado, está plenamente comprovado que o crómio aumenta a capacidade da insulina se ligar às células, facilitando assim a entrada de glicose, desde a corrente sanguínea para o interior destas, sendo transformada em energia para o funcionamento do organismo e para as nossas actividades. Ora, é com base nesta forma de acção que o crómio pode contribuir para equilibrar os níveis de açúcar no sangue, evitando grandes diferenças entre picos e baixas de açúcar, que, repetidamente, se reflectem em sintomas de fadiga, “fome por uma coisa doce” e ansiedade.
Estas flutuações criam a sensação de “falta” que o organismo sente por doces e outros hidratos de carbono de absorção rápida, como pão, massas e refrigerantes, precisando de comer mais para manter os níveis de energia e bem-estar psicológico.
Em termos alimentares, o crómio encontra-se essencialmente na levedura de cerveja, nos cereais integrais, nos frutos secos e nos frutos do mar. Quanto aos suplementos de crómio, comercializados principalmente na forma de picolinato ou ligado a leveduras alimentares, são geralmente bem tolerados nas doses indicadas.
Independentemente de se tomar um suplemento de crómio, é importante ter mais actividade física, uma alimentação pobre em hidratos de carbono refinados e rica em alimentos com crómio, fibras e integrais, para favorecer o metabolismo dos açúcares e das gorduras, contribuindo ainda para a perda de peso e para o equilíbrio emocional.