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1 fevereiro 2019
Texto de Maria João Veloso Texto de Maria João Veloso Fotografia de Miguel Ribeiro Fernandes Fotografia de Miguel Ribeiro Fernandes

A cozinha familiar

​​​​Mar fresco à mesa.

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João Pedro Lopes sabe receber. «Hoje temos pata roxa, tremelga, safio posta aberta, tamboril e peixe mola. Tudo peixe da nossa horta», anuncia. Indecisos, os convivas trocam o peixe ao natural por suculentos pratos como massinha de peixe ou arroz de polvo. Dificilmente se terá memória de pratos melhores que estes para brindar ao sol de Inverno. As receitas são da avó Mariana e têm mais de 60 anos, a idade da taberna no tempo em que o avô Manuel a governava. Hoje, é a mulher de João Pedro, Paula Cristina, que dá as cartas na cozinha, mas o segredo ancestral mantém-se.

Esta organização familiar cumpre-se noutras casas da região, como o Café Correia. José Francisco Baptista herdou o estabelecimento do sogro. Em sua memória, conservou-lhe o nome, mas na cozinha quem sabe é ele. Dos percebes com «forte sabor a mar» acabados de cozer, às lulas à Correia, há que saber esperar. Determinada, a mulher, Dona Lilica, põe ordem na sala. O chefe Zé Francisco parece ter o triplo dos braços para dar vazão a tantos pedidos. Já homens feitos, os filhos servem à mesa, aconselham o vinho ideal para cada prato. Isa Ataíde, a enfermeira e guia por estes dias, elogia o ambiente familiar, cuja mais-valia é «a mão da tradição».    

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