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7 maio 2024
Texto de Teresa Oliveira (WL Partners) Texto de Teresa Oliveira (WL Partners) Fotografia de Ricardo Castelo Fotografia de Ricardo Castelo Vídeo de Nuno Santos Vídeo de Nuno Santos

Competir com os outros e consigo própria

​​Beatriz Capote, contra as probabilidades, conseguiu participar no Festival da Canção.​

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Na semana anterior à semifinal do Festival da Canção, Beatriz Capote estava em casa, deitada na cama e fortemente medicada. Pensou em desistir? A resposta é sim. «Estava sempre a pensar nisso», recorda. Com os colegas de banda a ensaiar em Lisboa, ia vendo os vídeos que gravavam e a visualizar tudo o que poderia acontecer.  E sempre a tentar medir as suas forças: «será que eu sou capaz de fazer isto?». 
Nas duas competições em que se encontrava naquele momento, com os outros concorrentes e consigo mesma, ganharia ambas pois teve forças para cantar em palco e os Perpétua passaram à final. «Estive numa dupla competição, literalmente, mas acredito que seja assim constantemente», reflete. «Pelo que conheço da vida de muitos artistas, e não só, às vezes não temos noção do que está ali dentro».
No final deste processo, não fica só a satisfação de ter sido uma das finalistas do mediático Festival. «A parte bonita disto tudo é que parece que estas coisas nos acontecem para nos focarmos no que interessa realmente», comenta Beatriz. 
«Tudo o resto é secundário», acrescenta. Também «é bonito» transportar esta ideia para o dia a dia. Passar por uma experiência assim «faz-nos pensar» e perceber «que o que interessa, o nosso foco é o que nos vai trazer o que queremos», conclui.

 





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