A gripe é uma doença infecciosa altamente transmissível, muito incapacitante e mortal. Todos os anos, um pouco por todo o mundo, morrem milhares de pessoas por causa da doença.
A perigosidade manifesta-se sobretudo nos grupos mais vulneráveis, entre os quais se destacam os idosos, os doentes crónicos e todos aqueles cuja imunidade esteja comprometida, quer por doenças imunitárias, quer por fazerem tratamentos que a deprimem. São estas pessoas que têm mais risco de sofrer as complicações da gripe, de que são exemplo as infecções do pulmão (pneumonia), do cérebro (encefalite) ou do coração (miocardite).
A prevenção da gripe passa, essencialmente, por duas medidas: comportamentos individuais e a vacinação.
Os comportamentos individuais estão ligados ao modo como a doença se transmite: através de gotículas de saliva e de secreções respiratórias lançadas para o meio ambiente pela tosse e pelos espirros. A transmissão pode ser directa (pessoa a pessoa), ou através das mãos, já que essas gotículas têm a capacidade de depositar-se nas superfícies e manterem-se infecciosas por muitas horas. Daqui resultam quatro premissas fundamentais: lavagem das mãos, a barreira respiratória, a desinfecção de superfícies e o recato.

Porém, a grande arma na prevenção contra a gripe é a vacina. Com uma eficácia elevada, deve ser administrada todos os anos, no Outono. A lista de pessoas com indicação clínica é extensa, sendo que, para muitas, o Serviço Nacional de Saúde fornece a vacina gratuitamente.
