"Uma Mulher Imparável”, “A descoberta”, “Muito para além da Ciência”. Mais perfeitos não podiam ser, enquanto síntese de uma vida dedicada à Ciência, os núcleos da nova ala do Museu da Farmácia Lisboa reservada a Odette Ferreira. A cientista portuguesa, a quem o mundo deve a descoberta do vírus VIH/sida de tipo 2, fica assim perpetuada em objectos, como o caderno de apontamentos e o microscópio usados nessa altura, na década de 1980. Legados da intensa vida pública da docente e investigadora que, entre 1992 e 2000, foi coordenadora da Comissão Nacional de Luta Contra a SIDA.
A ANF, detentora do seu espólio, ainda em tratamento, presta de novo homenagem a uma mulher de excepção, que tanto contribuiu para afirmar a profissão farmacêutica no campo científico. Atribuindo-lhe o lugar que merece no Museu da Farmácia e tornando acessível ao público o Fundo Fotográfico Odette Ferreira, que reúne imagens pessoais e profissionais, disponível no site do Arquivo Nacional das Farmácias:
www.arquivofarmacias.pt.
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Por volta dos seis anos, acompanhada pela mãe, em viagem a bordo do vapor “Guiné”
Com o irmão mais novo, Rui, mascarados em época de Carnaval
Microscópio e caderno de apontamentos utilizados pela cientista na descoberta do vírus VIH/sida de tipo 2
Em 1987, na cerimónia de atribuição, pelo Estado francês, do grau de Cavaleira da Ordem Nacional da Legião de Honra
"Uma Mulher Imparável”, “A descoberta” e “Muito para além da Ciência” são as propostas do Museu da Farmácia na nova ala sobre Odette Ferreira