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19 julho 2022
Texto de Sandra Costa Texto de Sandra Costa Fotografia de Pedro Loureiro Fotografia de Pedro Loureiro

«Enorme esforço acrescido»

​​O serviço de TRAg foi uma mais-valia para a comunidade e um esforço para a farmácia. 

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​Só entre o início do ano e o dia 16 de março, a Farmácia do Alto de Algés fez 1797 TRAg (Testes Rápidos de Antigénio). A campanha de testagem à COVID-19 não arrancou antes por falta de recursos humanos. Em janeiro, a farmácia mudou de propriedade, foi contratada uma nova farmacêutica e, a partir daí, «conseguimos dar vazão aos pedidos de testagem», explica Rita Santana, farmacêutica substituta na Farmácia do​ Alto de Algés. No mês de fevereiro foram ainda envolvidas duas enfermeiras.

Da equipa de oito pessoas (cinco farmacêuticos e três técnicos de farmácia), ​​duas estão sempre alocadas aos testes. Uma ocupa-se da testagem, a outra do trabalho associado: envio de mensagens ou relatórios com os resultados para os utentes, reporte ao SINAVE - Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica, faturação junto das entidades que comparticipam. No concelho de Oeiras, a que pertence esta farmácia, cada munícipe usufruía de quatro testes gratuitos por mês comparticipados pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS), (passou a dois testes no início de março), e outros dois financiados pelo município, até 28 de fevereiro. 


Iniciar a testagem à COVID-19 foi uma «mais-valia para a farmácia. Trouxe-nos visibilidade e ajudámos a comunidade, detetámos muitos casos positivos», congratula-se Rita Santana. No reverso da moeda está o enorme trabalho acrescido. A farmacêutica afirma, sem hesitações, que «tem sido complicado, em especial a muita burocracia associada». Apesar de alguns «descontentes, porque a farmácia está mais cheia e estão mais tempo à espera», a grande maioria dos utentes está satisfeita com este serviço, que «torna os testes mais acessíveis». 

A procura de TRAg vem sobretudo da população ativa, entre os 30 e os 55 anos. «Famílias com crianças e adolescentes, porque as escolas têm sido um grande foco de infeção». Esta farmácia de bairro, que celebrou 13 anos em março, serve diariamente idosos, mas também muitas pessoas jovens. Nestes dois anos de pandemia, acrescentou ao atendimento habitual vários outros serviços: informação sobre medicamentos e COVID-19, seguimento de patologias dos que perderam acesso ao SNS, entregas domiciliárias, dispensa de medicação hospitalar e serviço de TRAg. 
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