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2 maio 2024
Texto de Telma Rocheta (WL Partners) Texto de Telma Rocheta (WL Partners) Fotografia de Eduardo Martins Fotografia de Eduardo Martins

Dólmen de Carapito

​​Um dos monumentos megalíticos mais emblemáticos do país, ao longe parece um OVNI.​

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​Perto da aldeia de Carapito encontra-se o maior dólmen da Beira Alta, considerado pelos arqueólogos como um dos mais emblemáticos monumentos megalíticos do país. Segundo a inscrição no local, foi pela primeira vez referido por Martins Sarmento em 1883, e mais tarde, em 1927, pelo arqueólogo português Leite Vasconcelos. Técnicas modernas de datação, atribuem-lhe uma idade de seis mil anos, o que faz deste monumento funerário um dos mais antigos do período Megalítico em Portugal. ​Podemos encontrá-lo inserido num terreno rural e, após um restauro feito entre 2020 e 2022, foi abrigado dentro de uma estrutura em cúpula coberta de vegetação que, ao longe, lhe dá um aspeto de ‘Ovni’. 

Virgílio Cunha, presidente da Câmara Municipal de Aguiar da Beira, refere que a decisão dos técnicos foi de colocar a mamoa (a laje horizontal de cobertura) suspensa e não apoiada sobre nove esteios, como estaria originalmente, dada a atual fragilidade de toda a estrutura. O processo de restauro foi complexo, uma vez que os esteios (pedras verticais) em granito estavam deteriorados e «foi preciso cosê-los quase como se fossem peças de roupa», refere o autarca. O dólmen do Carapito está inserido na Rota do Megalitismo Viseu Dão Lafões e Sever do Vouga, que atravessa 500 km, em 15 concelhos, até Aguiar da Beira. A Rota inclui 27 dólmens e um menir. Está prevista a criação de um centro interpretativo do megalítico na aldeia de Carapito. 
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