A Confederação de Comércio e Serviços de Portugal (CCP) associou-se à campanha “Salvar as Farmácias, Cumprir o SNS”. «É preciso manter vivo este canal», disse o presidente da CCP, João Vieira Lopes, quando assinou o documento na Farmácia do Largo, em Lisboa.
Segundo João Vieira Lopes, a CCP conhece a situação difícil que o sector das farmácias atravessa, a qual é extensível a outros sectores. «Há um conjunto de serviços que tem vindo a sair do Interior do país: sistemas judiciais, correios, bancos… Muitos deles por pertencerem a instituições que trabalham só numa lógica de rentabilidade directa. As farmácias, felizmente, continuam lá». Contudo, sublinha, «sabemos que muitas atravessam grandes dificuldades».
Para a CCP, a saúde é um bem essencial e, «em muitas destas localidades, não há alternativas de aconselhamento, a qualquer hora e dentro da tradição de bom relacionamento com o consumidor. As farmácias desempenham um papel imprescindível que tem de ser preservado».
«O apoio da CCP é a demonstração de que não estamos sozinhos», assinalou o presidente da Associação Nacional das Farmácias. Paulo Cleto Duarte acrescentou que, «depois dos parceiros da saúde, também os nossos parceiros na actividade empresarial, do comércio e dos serviços se associam a esta nossa campanha para demonstrar que há farmácias que, por servirem as populações mais fragilizadas e mais isoladas, não podem mesmo fechar».