Os coelhos são animais criados em cativeiro para alimentação. Mais recente- mente ganharam o estatuto de animais de companhia. Hoje, constituem a terceira espécie de animais escolhidos por muitas famílias.
A saúde dos coelhos depende da rigorosa prevenção das doenças específicas da espécie e de outras transmitidas pelas pessoas, outros animais ou insetos.
As duas doenças virais mais frequentes nos coelhos são a mixomatose e a doença vírica hemorrágica. Para estas duas doenças, a única forma de prevenção eficaz é através de vacinação regular, não há tratamento alternativo. O protocolo aconselha a vacinação a partir das cinco a sete semanas de vida e, a partir daí, é necessário renovar a vacinação de seis em seis meses no caso da mixomatose, e uma vez por ano a vacina contra a doença vírica hemorrágica.
A prevenção das principais doenças é essencial, e os calendários de desparasitação e de vacinação devem ser sempre cumpridos.
A desparasitação interna obedece a uma certa periodicidade, devendo ser atualizada, em princípio, trimestralmente.
No que toca aos parasitas externos, os ácaros são muitas vezes causadores de alterações da pele e do pelo, podendo existir dois tipos de sarna: sarna sarcóptica, normalmente no nariz e em redor das unhas, com zonas lesionadas, apresentando pele seca e sem pelo, escamas e crostas esbranquiçadas; e sarna psorótica no interior do pavilhão auricular, com formação de crostas de odor desagradável.
No que se refere à alimentação, a dieta deve ser equilibrada, composta por feno de alta qualidade, complementada com ração apropriada e alguns vegetais frescos. Certas frutas podem fazer parte da dieta, mas não devem ser dadas em excesso. A água deve estar sempre disponível, e ser fresca e limpa.
O espaço ambiente deve ser limpo e arejado, para evitar a transmissão de doenças fatais, por mosquitos e outros insetos, sugerindo-se a proteção com uma rede mosquiteira. Esta medida, a par da higiene cuidada e regular, são fatores determinantes para preservar a saúde dos coelhos.