Política de utilização de Cookies em Revista Saúda Este website utiliza cookies que asseguram funcionalidades para uma melhor navegação.
Ao continuar a navegar, está a concordar com a utilização de cookies e com os novos termos e condições de privacidade.
Aceitar
2 junho 2022
Texto de Sónia Balasteiro Texto de Sónia Balasteiro Fotografia de Pedro Loureiro Fotografia de Pedro Loureiro Vídeo de André Torrinha Vídeo de André Torrinha

Carlos Paião, histórias de uma amizade

​​​​​​​​​​​​​​«Gostámos logo um do outro». Carlos Paião nas palavras de António​ Sala​.

Tags
Carlos Paião tinha acabado de gravar primeiro disco, “Souvenir de Portugal”, quando se conheceram. E a empatia entre os dois, revela António Sala, foi imediata: «Gostámos logo um do outro logo». 

Tornaram-se amigos. «Percebi que estava ali um miúdo com um talento fantástico. Ele escrevia de uma maneira tão fácil e fluente como nós falamos. Um almoço com o Carlos era uma paródia. Pedia sempre guardanapos para escrever ideias. Se eu dissesse assim: “Faz aí uma coisa sobre o almoço de hoje”. Passados cinco minutos, havia um poema de morrer a rir, giríssimo, em que [ele] abordava o lado caricato, o bom, saboroso, o menos bom, a forma como tínhamos sido atendidos e aquilo dava uma canção humorística fantástica. Se fosse preciso criar a melodia, passados dez minutos, também tinha a melodia criada», descreve o radialista.

Para António Sala, não há dúvida: «Carlos Paião é um dos grandes compositores de música ligeira do século XX». Com o músico e com Luís Arriaga, nascia, em 1984, na RTP1, “O Foguete”, um programa de humor e cultura passado num comboio com três personagens principais: o maquinista, o pica-bilhetes e o barman, interpretados pelos três amigos. 

«Esse programa estava um bocadinho adiantado no tempo», considera António Sala. E, à distância de 38 anos, confessa que “O Foguete” ainda o faz sorrir: «O genérico é engraçadíssimo e a música também. Foi feita pelos três numa noitada».​

 

​​

Notícias relacionadas