A inovação sempre esteve presente na vida de Edite Caliço e na farmácia da qual é proprietária não podia ser diferente. Aqui, na Farmácia da Penha, em Faro, a gestão do elevado volume diário de encomendas, bem como a recolha dos medicamentos na hora da dispensa ao utente estão a cargo de um robô, o que permite uma maior humanização dos cuidados.
A capacidade vanguardista das farmácias na adoção da tecnologia, aliando a inovação à «cultura do afeto», é o tema central do sexto episódio da websérie evocativa dos 50 anos da ANF, “Farmácias com Histórias”, que tem como protagonista a Farmácia da Penha, em Faro. Neste espaço, as novas tecnologias estão fortemente integradas no quotidiano da equipa, otimizando-o de forma significativa.
«A cultura de inovação e de melhoria contínua é essencial para que a farmácia se mantenha não só relevante, como um pilar no Sistema Nacional de Saúde (SNS)», garante a proprietária, Edite Caliço.
As novas tecnologias, e em particular a robotização, funcionam como aliadas essenciais para as equipas das farmácias, permitindo não só agilizar os atendimentos e libertar os profissionais de algumas tarefas administrativas, como humanizar os cuidados ao balcão, aumentando o tempo de interação com as pessoas.
«As farmácias sempre estiveram na vanguarda da adoção da tecnologia. Aproveitamos a tecnologia para transformar a forma de condução dos processos, de modo a torná-los mais eficientes. (…) Em Portugal, as farmácias foram pioneiras na robotização», afirma a presidente da ANF, Ema Paulino.
Por sua vez, a presidente da Comissão Organizadora das Comemorações dos 50 anos da ANF, Maria da Luz Sequeira lembra que a Associação «sempre teve um espírito bastante visionário». «Nós desenvolvemos projetos de atualização e de modernização das farmácias para dar mais conforto aos utentes», conclui.