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1 junho 2023
Texto de Sandra Costa Texto de Sandra Costa Fotografia de Pedro Loureiro Fotografia de Pedro Loureiro Vídeo de João Lopes Vídeo de João Lopes

A quase carreira como fotógrafo

​​​​​​Paulo Pires interessou-se por fotografia de moda, por pouco não foi por ali. 

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Aos 20 ou 21 anos, Paulo Pires iniciou, por acaso, carreira na moda. «Convidaram-me e aceitei. ‘Bora experimentar!». Viver, por curtos períodos, em vários países permitiu-lhe confrontar-se com outras culturas e hábitos muito diferentes dos do Portugal do início dos anos 90. «Era um país muito parado, com uma mentalidade fechada», recorda, 35 anos passados. 

Ser modelo nunca foi, no entanto, a carreira que desejou. «Era algo de passagem, eu sabia que era efémero». Quando começou, Paulo não sabia nada de moda e, para ganhar referências, começou a acompanhar o trabalho dos fotógrafos de moda em revistas como a Vogue Itália. «Era arte, na minha opinião». Foi assim que chegou a equacionar ser fotógrafo de moda. 

Já antes gostava de fotografia, andava de máquina fotográfica na rua. «Gostava muito de fotojornalismo, fotografia a preto e branco, fiz muita coisa em slide e em diapositivo, revelava, com a ajuda de uma amiga», conta o ator. Paulo começou a fotografar outros modelos, algumas fotografias suas foram integradas nos composites que os colegas apresentavam a agências. Na Áustria recebeu um «meio-convite» para fotografar para uma revista, esteve quase a acontecer. «Quase podia ter sido fotógrafo de moda», brinca. 

A vida levou-o por outros caminhos. Em 1995 foi convidado para participar, com a também modelo Sofia Aparício, no programa Frou-Frou, apresentado por Alexandra Lencastre, Maria Lúcia Lepecki, Catarina Portas, Margarida Pinto Correia e Margarida Martins. Na sequência desta participação surgiu o convite do realizador José Fonseca e Costa para participar no filme “Cinco Dias, Cinco Noites”. A representação tornou-se a sua vida. 


 


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