Na era das dietas da moda, dos superalimentos e dos planos alimentares hiperplaneados, Nuno Eiró surge com uma abordagem descomplicada e, talvez por isso mesmo, refrescante.
“Gosto de tudo! Esse é o problema”, confessa com humor. Mas longe de cair no desleixo, o apresentador encontrou o seu equilíbrio numa regra de ouro que muitos esquecem: o bom senso. Sem dieta fixa, sem renúncias absolutas, prefere ajustar quantidades, horários e intenções. Permite-se “disparates”, sobretudo ao fim de semana, mas mantém uma rotina mais disciplinada durante a semana. É nesta harmonia entre o prazer e o cuidado que reside a sua filosofia alimentar.
O jejum intermitente entrou na sua vida quase como um teste e acabou por se tornar um hábito. Hoje, concentra as suas refeições num intervalo de quatro horas — um desafio para muitos, mas que para o apresentador representa uma forma prática de se sentir bem e manter o foco.
E quando se fala de alimentos indispensáveis, foge novamente aos clichés. Ovos, batata cozida e atum são os protagonistas da sua simplicidade funcional. “Fui aprendendo que a batata cozida não é o inimigo que achávamos que era”, confessa. Não há restrições radicais nem alimentos “proibidos” - apenas a consciência de que o equilíbrio está, como sempre, na medida certa.
Nuno Eiró não segue tendências. Segue-se a si mesmo. E isso, num mundo cheio de regras, é revolucionário.