Hoje em dia, embora não se conheça a causa concreta, considera-se que estas dores nada têm a ver com o crescimento:
- Ocorrem normalmente em crianças entre os 2 e os 12 anos, não coincidindo com os períodos de maior crescimento (dos 0 aos 2 anos e a puberdade);
- Raramente afetam os membros superiores ou outras zonas do corpo;
- São mais frequentes nas meninas;
- Não aparecem em todas as crianças.
Principais sinais e sintomas
São caracterizadas por uma dor de intensidade variável – de ligeira a muito intensa – nos membros inferiores – coxas, pernas, por trás dos joelhos, etc. – sendo que a criança não consegue referir um ponto doloroso concreto, mas sim uma área dolorosa pouco definida.
A dor ocorre, normalmente, ao final do dia ou à noite, sendo intermitente. Isto é, entre 2 episódios de dor podem decorrer dias, semanas ou meses e cada episódio tem uma duração de cerca de 20 ou 30 minutos.
Apesar de ser uma dor muito desconfortável para a criança e também para os pais – pois ficam preocupados com a saúde dos seus filhos – é importante perceber que esta dor é benigna e que, de um modo geral, as crises desaparecem ao fim de 2 anos.
Contudo é necessário estar alerta: se a dor for persistente e se agravar com o passar do tempo ou se ocorrer sempre no mesmo membro e num local específico havendo inchaço, vermelhidão e calor local, é necessário consultar o médico para ser feito o diagnóstico adequado.
Como aliviar a dor
Para aliviar a dor massaje as zonas dolorosas de modo a produzir calor localmente. Uma vez que as dores são de curta duração, não se justifica a toma de qualquer medicamento, contudo quando a dor é muito intensa pode-se optar por dar à criança um analgésico (paracetamol, por exemplo) segundo recomendação médica ou farmacêutica. Acima de tudo, é importante tentar acalmar a criança durante as crises, dando lhe atenção e mimos.
Caso tenha dúvidas sobre as dores de crescimento e como deve ajudar a criança a aliviá-las, dirija-se à sua farmácia, lá encontrará profissionais de saúde disponíveis para ajudar.