Nascido e criado em Lisboa, «cidade do coração», o fadista assinala situações que afectam a qualidade de vida dos moradores.
«Se pudesse, arranjava 80 camiões e metia lá dentro todos os carros da cidade. Assim teríamos qualidade de vida», diz o músico, apontando para a necessidade de se criar verdadeiras alternativas a um sistema que produz diariamente poluição e congestionamentos de trânsito.
«É um problema que não se resolve facilmente. Tem de haver alternativas. Bons transportes públicos, por exemplo. Parece que estão a chegar», assinala Carlos do Carmo.
Além disso, «Lisboa está na moda», atiçando a curiosidade de milhares de pessoas que, todos os anos, a visitam. «O turismo era inevitável. E acho excelente», sublinha o lisboeta de gema, que, no entanto, deixa um alerta: «É preciso que os moradores não sejam despejados da sua cidade. Porque, assim, Lisboa perde as suas características».
Problemas que exigem grande reflexão e mudanças que, para Carlos do Carmo, «se vão sentindo aos poucos e poucos».
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