O conceito de família é vivido de forma diferente pelas pessoas, mas muda radicalmente quando nasce o primeiro filho. Até esse momento o casal vive muito centrado em si mesmo, mas a partir daí essa realidade passa a contemplar um terceiro (e muito importante) elemento: o bebé! A família cresce de dois para três, o que implica uma boa definição dos papéis de todos.
Como é natural, a maior parte do tempo e actividades passam a ser geridas em função do bebé, mas é importante salvaguardar momentos vividos a dois. É fundamental para sustentar e reforçar uma relação que deu origem a tudo o resto.
Esse tempo deve fazer parte da rotina familiar, mesmo que não ocorra com muita frequência. A naturalidade com que acontece deve ser sentido pelo(s) filho(s) como normal: é um exemplo da forma como funcionam as relações entre os adultos.
Para além dessa vantagem óbvia para o casal, podem ainda ser momentos interessantes para permitir o envolvimento de outros familiares, como os avós, por exemplo. Se os pais não estão presentes, os avós podem ficar com os netos, o que vai reforçar a relação entre eles. Isso é benéfico para todos, criando momentos de cumplicidade e de fuga à rotina do dia-a-dia muito interessantes para o desenvolvimento das crianças.
Se forem bem pensadas, e estruturadas, estas ocasiões podem dar maior ênfase ao próprio conceito de família mais alargada. Permitem reforçar a relação entre os diferentes elementos, de uma forma diferente do quotidiano, mas igualmente importante.
BIRRAS
[Rui Almeida]
É possível uma criança com nove meses já fazer birras?
A maior parte das crianças começa a fazer birras a parir dos 15-18 meses, quando percebe que se conseguir captar a atenção dos pais pode obter o que pretende. Como falam pouco nessa idade, usam outro tipo de estratégias, nomeadamente o choro, gritos ou comportamentos semelhantes, dando origem às birras. Sendo assim, eu diria que com nove meses não é impossível fazer birras, mas é muito pouco provável.
VACINA ROTAVÍRUS
[Ângela Forte]
Se uma criança não for para a creche deve fazer na mesma a vacina contra o rotavírus? Sim, se for possível deve fazer. As vacinas contra o rotavírus têm uma duração de protecção de alguns anos, pelo que, mesmo que o bebé não vá para a creche, acaba por estar protegido mais tarde, quando entrar para o jardim de infância.
