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28 setembro 2023
Texto de Irina Fernandes Texto de Irina Fernandes Fotografia de Pedro Loureiro Fotografia de Pedro Loureiro Vídeo de André Oleirinha Vídeo de André Oleirinha

«Sempre gostei de fazer rir os outros»

​​​​​Na rádio, na televisão ou a correr, o comunicador leva a vida com um sorriso.
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É conhecido pelo trabalho na rádio e na televisão, duas paixões que assentam no amor que tem por comunicar. Em criança era um tagarela? 
Sim, era. Na escola tive alguns dissabores por- que nunca me calava. Era constantemente chamado à atenção.

Quando percebeu que tinha gosto pela comunicação?
Quando fiz teatro na faculdade percebi que me sentia bem em cima de um palco e adorava o efeito da reação do público.

É difícil animar os ouvintes? [conduz o programa "6PM" na RFM]
Não sei dizer, mas sei que conseguimos, através do feedback diário nas nossas redes sociais. Este ano fizemos o RFM Blind Date, no Dia dos Namorados, eu e a Mariana Alvim promovíamos um match entre ouvintes e correu muito bem. É muito gratificante gerar bem-estar, deixar as pessoas mais bem-dispostas ou dar-lhes alegria durante aquele bocadinho em que nos ouvem. Isso, para nós, é tudo!


Casado há 17 anos, Pedro tenta conciliar o trabalho com a vida familiar. Tem dois filhos, o Tomás, de 14 anos, e o Martim, com dez

Sente a responsabilidade de passar energia positiva através da rádio?
Não sinto essa pressão porque sou um otimista. A Mariana Alvim espanta-se sempre com esta minha forma de estar. Quando estou na rádio, na televisão ou a trabalhar em comunicação, divirto-me tanto que é impossível estar mal-humorado. Cresci numa família bem-disposta, os meus pais são muito divertidos. Desde pequeno não perdia o Herman José e tentava imitar alguns dos sketches.

O que mais gosta de fazer na rádio?
Apaixona-me ser diferente todos os dias. Tenho a sorte — e talvez algum talento — de ligar o microfone e conseguir chegar às pessoas com facilidade. As coisas saem-me de improviso, preciso de ter um alinhamento, mas tudo o resto é como a corrente de um rio. Há que aproveitar a viagem da melhor forma. 

Passou do horário da manhã, das 6h00 às 10h00 com o “Café da Manhã”, para a tarde. Como foi a mudança de horário?
Foram seis anos a acordar às cinco e meia. É um horário muito difícil, acho que nunca me adaptei. Era impossível deitar-me cedo, tenho dois filhos que adormecem entre as nove e meia e as dez da noite. Raramente me deitava antes da meia-noite e tinha de acordar de madrugada. Estava sempre em défice de sono. Neste horário da tarde durmo melhor, estou fresco para treinar, o cérebro está mais ágil.

É viciado no trabalho?
Sei distanciar-me bem. Às vezes, sou até muito procrastinador porque vou adiando coisas que têm algum potencial e acabam por “morrer”. Sinto que por vezes poderia ser mais dedicado ao trabalho, mas sabe bem dedicar-me à família. Não podemos viver só para o trabalho. Temos contas para pagar, mas é preciso encontrar um equilíbrio.

A corrida é uma fonte de energia?
Comecei por correr por vaidade, porque precisava de perder uns quilos, mas a corrida trouxe muitas mudanças na minha vida. Fisicamente, sinto-me mais leve e ágil. Ao nível da saúde mental, noto uma grande diferença pois não tinha nenhum espaço na minha vida para me retirar. A corrida serve-me para isso. Hoje corri 12 quilómetros e não pensei em nada. Fazer reset [reiniciar] faz-me bem.



Corre todos os dias?
Acordo todos os dias pelas 9h30, tomo um bom pequeno-almoço e saio para correr ou ir ao ginásio. Treino seis vezes por semana, três dias de corrida e três de musculação.

Tem cuidados de saúde?
Vou ser muito sincero: é mais a minha mulher que me "empurra" para ir ao médico, como se eu fosse o terceiro filho dela. Ela "empurra-me" e lá vou eu! [risos].

Qual a sua opinião sobre os farmacêuticos no sistema de saúde português?
O farmacêutico acaba por ser o nosso primeiro contacto enquanto prestador de serviços de saúde e a pessoa que nos pode aconselhar melhor. Não devemos ir a correr para um centro de saúde ou um hospital quando temos um sintoma menor como uma dor de  garganta. O farmacêutico é uma pessoa que está tão habilitada quanto um médico para dar conselhos. «Sei quando preciso de ir ao hospital ou à farmácia para aquelas situações ligeiras. Na farmácia o meu problema é resolvido de forma segura, bem mais rápida e ao pé de casa. Sei que sou   atendido por excelentes profissionais de saúde».

Apresentou os programas “5 para a Meia-Noite”, “Caia Quem Caia”, “Operação Triunfo” e “The Voice Portugal”. A versatilidade é o seu maior trunfo como apresentador de TV?
Diria que sim. Em tempos fiz o exercício de recapitular os projetos que já tinha tido e, realmente, falta fazer pouca coisa. Desde que sejam programas ou projetos em que me consiga divertir ou divertir os outros, gosto de fazer quase tudo em televisão.

O que o realiza mais profissionalmente?
Bom, essa é uma pergunta complicada! [risos] Não consigo escolher entre dois ou três filhos! Também gostava de, um dia, voltar a fazer cinema e teatro.

Revele-nos uma meta que queira conquistar ainda este ano…
Acima de tudo, quero continuar a ser feliz em tudo aquilo que faço.

 

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