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19 junho 2019
Texto de Sónia Balasteiro Texto de Sónia Balasteiro Fotografia de Mário Pereira Fotografia de Mário Pereira

SNS tem de responder a «problemas concretos»

​​​​​​​​​Acesso à saúde não é igual para todos, lamentou Paulo Cleto Duarte na Convenção Nacional da Saúde. 

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Um serviço de saúde que responda aos problemas reais das pessoas, pediu o presidente da Associação Nacional das Farmácias, Paulo Cleto Duarte, na sua intervenção na Convenção Nacional da Saúde, dia 18 de Junho, em Lisboa. «Temos de resolver problemas concretos de pessoas concretas», apelou Paulo Cleto Duarte. 

A equidade está em causa, apontou o presidente: «Não é aceitável que hoje a zona em que eu nasço determine o tipo de acesso a cuidados de saúde. Não é aceitável que isso aconteça no século XXI, não é aceitável que isso aconteça em Portugal». 

Além disso, insistiu, «não é aceitável que a minha condição económica determine se eu tenho acesso ou não a uma determinada tecnologia, a um determinado medicamento, cuidado de saúde». 

Outra das críticas de Paulo Cleto Duarte refere-se ao facto de o Estado apenas comparticipar medicamentos para determinadas doenças, quando o deveria fazer com todas.  



Também as distâncias a percorrer para ir buscar medicamentos ao hospital e a falta recorrente de medicamentos nas farmácias mereceram duras críticas do presidente da ANF: «Obrigar as pessoas a deslocar-se ao hospital a buscar a sua terapêutica não faz sentido», quando há perto profissionais de saúde, e farmacêuticos bem preparados e disponíveis para garantir a terapêutica. 

A grande mudança trazida pela Convenção Nacional da Saúde, na sua segunda edição, é a existência de uma convergência no sector, inexistente há um ano, acredita Paulo Cleto Duarte. 

Uma gestão mais humanizada do doente, a promoção do valor da saúde em todas as políticas e a participação dos cidadãos na definição das políticas de saúde estão entre os 14 pontos referidos na Agenda da Saúde para o Cidadão, entregue pelas associações de defesa dos direitos dos cidadãos com doença crónica na Convenção Nacional da Saúde, que reuniu 150 parceiros do sector em Lisboa, no dia 18 de Junho.
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