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6 dezembro 2018
Texto de Carlos Enes e Sónia Balasteiro Texto de Carlos Enes e Sónia Balasteiro Fotografia de Miguel Ribeiro Fernandes Fotografia de Miguel Ribeiro Fernandes

Presidente defende rede de farmácias

​​​​​​​A proximidade ao utente é o grande princípio.

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​Ainda bem que há um sistema que permite que haja farmácias distribuídas por todo o território», declarou Marcelo Rebelo de Sousa, em Lajeosa do Dão. O chefe de Estado elogia a cumplicidade com as populações dos farmacêuticos comunitários. «Devemos às farmácias um serviço público de proximidade, de conhecimento de cada pessoa, da sua vida, dos seus problemas. Isso é insubstituível», sublinhou o chefe de Estado.

De acordo com a legislação em vigor, a instalação de farmácias depende de alvará do Estado. O Infarmed, entidade reguladora do sector, planifica os concursos por forma a garantir o objectivo legal de garantir uma farmácia por cada 3.500 habitantes. Na realidade, o critério legal tem sido ultrapassado com o objectivo de assegurar o serviço farmacêutico de proximidade às populações mais isoladas. A densidade de farmácias é maior em todos os distritos do Interior. O Alentejo é a região com maior cobertura farmacêutica.

O Presidente da República mostra-se sensível ao risco que a instabilidade do mercado traria à saúde das populações que vivem mais isoladas. «Se fossem deixadas apenas à lógica do lucro, provavelmente as farmácias concentravam-se todas num sítio onde o lucro era mais elevado e acabavam por se matar numa concorrência feroz, não sei quantas na mesma rua», disse Marcelo Rebelo de Sousa no dia 16 de Outubro, primeiro aniversário do trágico incêndio na região Centro.

O chefe de Estado visitou a Região Centro logo a seguir ao incêndio. Nessa ocasião lançou um desafio, que deixou o proprietário a pensar. «O Presidente da República disse que não bastava reconstruir o que foi destruído. Era preciso aproveitar para dar o salto, ir mais além. Se não fosse agora, não seria nunca mais», descreve Hugo Ângelo.

O resultado está à vista. Uma farmácia mais ampla está já em construção a 400 metros da que ardeu. «Haver aqui uma farmácia, e ter feito o que fez, é um exemplo. Deu um salto, investiu no futuro, no emprego, nas populações. Isso é um serviço da comunidade, é verdadeiramente serviço público», disse Marcelo Rebelo de Sousa junto às obras.

A inauguração está prevista para Abril de 2019. O Presidente da República prometeu voltar para ver o resultado. Entretanto, os sete profissionais de saúde da Farmácia da Lajeosa continuam a servir a população nas instalações da Junta de Freguesia. A farmácia reabriu ao público menos de 24 horas depois do incêndio.
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