Dono de uma carreira invejável entre a escrita para jornais, televisão, stand up e televisão, Luís Filipe Borges quer cumprir um desejo, o maior de todos: a paternidade. «Pelo menos a semente, gostava que fosse este ano», anuncia ele, sorridente. «Quando penso na paternidade, é algo que desejo muito. Estou numa idade em que os meus amigos quase todos têm filhos. Alguns já vão nos segundos e nos terceiros. Coloca uma certa angústia. Nem que seja por causa daquela imagem clássica. Gostava de ainda poder dar uns passinhos para poder jogar à bola com um filho, correr com uma filha e, portanto, já vou sentindo assim angústia».
Não que se sinta a envelhecer. Pelo contrário: «Como descobri o exercício físico aos 37 anos e perdi 20 quilos nos últimos dois anos, estou aqui a viver uma espécie de efeito Benjamin Button, em que aos 39 estou em muito melhor forma que aos 25. Portanto vou tentar adiar a marcha do tempo enquanto puder».
Os desejos profissionais, esses, garante, estão cumpridos: «Gostava de repetir tudo o que já fiz. A única coisa que falta, e é de longe a mais importante, é a paternidade».