Política de utilização de Cookies em Revista Saúda Este website utiliza cookies que asseguram funcionalidades para uma melhor navegação.
Ao continuar a navegar, está a concordar com a utilização de cookies e com os novos termos e condições de privacidade.
Aceitar
30 novembro 2018
Texto de Irina Fernandes Texto de Irina Fernandes Fotografia de Miguel Ribeiro Fernandes Fotografia de Miguel Ribeiro Fernandes

O óleo de cachalote e a indústria farmacêutica

​Do cachalote aproveitava-se tudo.

Tags
A caça à baleia na ilha do Pico terminou nos anos 80 do século XX. Durante décadas, a busca aos cachalotes deu pulso à economia da ilha. Em terra, aproveitava-se tudo destes mamíferos: dos ossos ao cobiçado âmbar.
 
«Um facto interessante é que o óleo retirado da cabeça dos cachalotes e das baleias era utilizado, por exemplo, para fazer cera», recorda a açoriana. O óleo extraído da carne derretida em caldeiras servia para fazer velas, sabão ou margarinas. Já os ossos eram transformados em objectos como pentes, espelhos e artesanato, ou então farinhas para alimentar os animais e fertilizar a terra.
 
As múltiplas aplicações chegaram também à indústria farmacêutica. «O óleo de cachalote também era utilizado em cosmética, para fazer cremes. Faz ainda parte da história da farmácia», evoca Susana Vasconcelos.
 
Quando encontrado, o âmbar, secreção biliar, era sinónimo de faina de lucro, já que esta substância rara tinha elevado valor comercial.
 
Entre 1896 e 1949, foram mortas 12 mil baleias, de acordo com registos da baleação nos Açores.
 
Na ilha do Pico, o último cachalote foi capturado em 1987, numa altura em que a caça comercial era proibida pela Comissão Baleeira Internacional.
 
Para conhecer mais desta história, peça a #RevistaSaúda deste mês na sua farmácia.

 
 

Notícias relacionadas