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28 setembro 2017
Texto de Carlos Enes Texto de Carlos Enes Fotografia de Júlio Lob Pimentel Fotografia de Júlio Lob Pimentel

O farmacêutico imortal

​​​​​​​​​​​​A morte de João Almiro, declarada hoje, 28 de Setembro de 2017, é uma notícia impossível.

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Um homem com a vida de João Almiro não morre de facto.

«Tivemos o privilégio de conhecer João Almiro e a honra de o poder tratar como colega. Temos a partir de hoje a nobre missão de contribuir para manter vivo o seu exemplo extraordinário», declara o presidente da ANF, Paulo Cleto Duarte. 

«Era um homem raro, que nos deixa um património de Amor», resume a bastonária da Ordem dos Farmacêuticos. Ana Paula Martins elogia «o farmacêutico exemplar, com obra relevante no desenvolvimento do medicamento no século XX, mas também na doação aos outros, um valor central na profissão». 

Em 2015, João Almiro recebeu as Insígnias da ANF, como reconhecimento pelo seu «notório exemplo de vida dedicada à profissão farmacêutica e ao bem-comum, sem interesses materiais, pelo seu elevado mérito e por ter contribuído de modo extraordinário para a valorização das actividades farmacêuticas no seio da sociedade, perfilhando o bem-fazer sem olhar a quem». 

Em casa de João Almiro vivem hoje trinta homens e mulheres com o crime, a droga e a prostituição como passado, que ele trata como irmãos. O farmacêutico resgatou centenas de crianças e adultos da exclusão.

João Almiro nasceu em 24 de Junho de 1926. Tem 91 anos. ​

 

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