O Programa Abem, que visa apoiar todos os portugueses necessitados no acesso aos medicamentos receitados pelos médicos, recebeu hoje a adesão formal da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) e da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS).
«Este projecto não só vai beneficiar muitos portugueses como o próprio Estado, porque doentes correctamente medicados não precisarão de entupir os hospitais com internamentos e urgências evitáveis», declarou Manuel Lemos, presidente da UMP, na cerimónia de assinatura do protocolo, que decorreu esta segunda-feira no Porto.
Já o presidente da CNIS sublinhou que as IPSS e as farmácias são as instituições melhor espalhadas pelo território: «As farmácias partilham com as IPSS essa presença e testemunham todos os dias o drama de muitas pessoas», declarou Lino Maia. Este responsável acredita que os farmacêuticos «desenvolveram engenho e arte para resolver a maioria desses problemas», mas também que «foi essa vivência a determinar o nascimento da Dignitude».
A união das instituições do sector social às instituições de saúde é o factor decisivo para o sucesso do Programa Abem, de acordo com o presidente da Dignitude, entidade promotora da iniciativa. «Juntos seremos mais capazes de afastar qualquer discriminação no acesso ao medicamento», declarou Paulo Cleto Duarte.