Nos meses de calor a necessidade de beber líquidos aumenta e deve ser mantida como rotina. Apesar de muitas vezes só se beber quando se instala a sede, o ideal é a ingestão acontecer antes dessa fase. Criar estratégias é fundamental e um bom exemplo é manter o hábito da sopa, que fornece um aporte hídrico relevante, em particular às crianças.
A sopa é por muitos excluída nesta época do ano, contudo podemos integrar sopas frias como o gaspacho ou creme de abóbora com raspas de laranja ou hortelã.
As ofertas de frutas da época são diversas, como a melancia, morangos, cerejas, tomate, meloa. Outro exemplo rico como fonte de hidratação é a cenoura baby. Pode recorrer a estas soluções para variar os lanches a meio do dia.
Consoante a perda de água, assim deve ser ajustada a quantidade de líquidos. As perdas podem ocorrer pela respiração, transpiração e urina. Em caso de dúvida sobre a necessidade de beber mais líquidos, a observação da urina pode ser um óptimo indicador (caso não esteja a tomar medicação/suplementação que a pigmente). Sinal de hidratação é ao final do dia a urina ser amarela clara e nunca cor de whisky.
A água é mesmo a melhor forma de manter o corpo hidratado mas pode optar por aromatizar com frutas, gengibre, canela. Opções igualmente válidas são chás e infusões frias ou à temperatura que lhe for mais confortável.
Se, em geral, se aconselha evitar bebidas gaseificadas, no tempo quente é de limitar mesmo os refrigerantes, privilegiando os sumos de fruta natural.
A desidratação é frequentemente subestimada mas é um problema de saúde que pode assumir proporções preocupantes. Na dúvida, hidrate em particular as crianças e os idosos, uma vez que, com a idade, muitos idosos reduzem a apetência para beber líquidos, seja pela diminuição da sede ou pelo desconforto que provoca a ingestão de elevado volume de líquidos.
As crianças não conseguem valorizar as perdas, por isso é da maior importância que os cuidadores reforcem a hidratação de forma faseada.
