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14 janeiro 2017
Texto de Rita Leça Texto de Rita Leça Fotografia de Pedro Loureiro Fotografia de Pedro Loureiro

Família muito numerosa

​​​​​​​​Ela já tem dois filhos e ele três. Esperam o primeiro em comum.
Rita Rugeroni e Pedro Ribeiro conheceram-se na Rádio Comercial, onde ambos trabalham, casaram-se em 2014 e preparam-se, agora, para serem pais da Carminho. Mas já levam na bagagem uma experiência considerável: ele tem três filhos e ela dois, de relacionamentos anteriores. Experiência suficiente para manter a calma e a boa disposição durante a gravidez.
 
Revista Saúda - A Rita já é mãe de dois rapazes. Está, agora, à espera de uma menina, algo que sempre quis. Qual é a sensação? 
Rita Rugeroni - Quando soube, houve um pequeno momento de histerismo. Hoje, há o teste “menino ou menina” que, através do sangue e dos cromossomas, diz a probabilidade do sexo do bebé às oito semanas. Eu estava no estúdio da rádio, a fazer a emissão, quando recebo o e-mail do laboratório com o resultado: deu uma probabilidade de 99,999% de ser menina. Fiquei radiante! Enviei logo uma mensagem ao Pedro: «Vem ter ao estúdio.» Terminei o noticiário, esperei que a minha colega saísse e, então, houve uma explosão de alegria! Chorei, gritei, agarrei-me a ele aos pulos.

Pedro Ribeiro​​ - O início da gravidez foi complicado, com muitos enjoos. Passaram logo assim que ela soube que é uma menina.

RR - É verdade. Algo se apaziguou dentro de mim.

RS - Vai chamar-se Carminho. Quando vai nascer?​​​
RR - Queríamos que fosse o mais tarde possível...

PR - … Para a nova casa estar pronta. Estamos com obras e, como todos sabem, em Portugal, os prazos são cumpridos de forma escrupulosa (risos). Em princípio, o nascimento será em meados de Março. Vai nascer no Hospital Lusíadas, que é o mais perto do Estádio da Luz.

RR - Ela vai ser sportinguista!

RS - Ah, como vão fazer essa gestão?
RR - Não há gestão possível. Vai ser sportinguista e pronto! (risos)

PR - Vai ser assim: ela vai estar no hospital, no recobro, e eu vou atravessar a estrada, entrar na secretaria do Glorioso, e inscrever a Carminho.

RS - Pedro, os seus filhos já são sócios do Benfica?
PR - Claro!

RR - E os meus do Sporting!



RS - Como é que eles reagiram à chegada da irmã?
PR - Foi uma alegria para todos! Foi até comovente a forma como reagiram.

RR - Vimos o filme “Cegonhas” para iniciar o processo da chegada de um bebé, sobretudo para os mais pequenos. Depois escrevi uma carta como se fosse da Carminho: “Olá, eu sou a Carminho, vou ser a vossa mana. Espero que gostem de mim, vou chegar em Março…, etc… E espero que gostem dos presentes". Ficaram todos contentes pelos presentes (risos). Hoje, perguntam imenso pela mana. Temos uma aplicação no telemóvel que diz, de acordo com a idade do bebé, o seu tamanho, correspondendo-o a um legume ou uma fruta.

PR - Neste momento, estamos na fase da curgete (risos).

RR - Eles acham imensa graça! E tem sido uma animação, o bebé mexe, vira. Tem um realismo que é giro.

RS - Tão diferente do nosso tempo…
PR - Sem dúvida, totalmente diferente. Torna a figura da
irmã muito presente, quase fisicamente. Isso é bom, faz com que a presença não seja só abstracta. Eles dizem: «Vamos ver a mana».

RS - E como estão os preparativos? Já têm tudo pronto?
RR - (risos) Zero! É algo que me deixa um pouco ansiosa. Estou habituada a ter tudo pronto com vários meses de antecedência. E com a Carminho, talvez por ser o nosso sexto filho, estamos mais relaxados.

PR - Como a nova casa está em obras, não temos espaço para colocar os móveis, o berço… mas já temos muitas coisas compradas e guardadas
para ela.



RS - Têm sempre a casa cheia de crianças, não?
PR - Sim e gostamos muito. Há uma ambivalência. Quando temos a casa cheia de crianças é muita confusão, muita gente, barulho. Mas quando não estão nota-se muito. Achamos que a Carminho vem com um papel muito importante: juntar, ainda mais, a malta toda. A casa nunca mais estará vazia. Isso é muito bom!

RR - Para quem é divorciado e tem filhos sabe que é difícil quando eles não estão connosco.

PR - A Carminho vai estar sempre connosco. E, nesse aspecto, é como se fosse o primeiro filho. Estamos ansiosos. Nesse sentido, até podiam ser mais.

RS - Ah, querem ter mais filhos?
Ambos: Não, não… nem pensar!

PR - Não está previsto. Queríamos muito ter um filho em comum.

RR - E uma menina. Fomos abençoados. Fechámos a loja.

RS - Que idade têm os vossos filhos?
RR - A Mafalda tem 16, o Gonçalo tem 13, o Miguel tem 8, o Francisco e a Maria têm 4. Dão-se todos muito bem.

RS - Como foi o Natal este ano?
RR - Foi óptimo!

PR - Já houve presentes para a Carminho. Foi bom.

RS - Que tradições natalícias querem passar aos vossos filhos?
RR - Vivo o Natal de forma muito intensa, quase mágica, uma herança dos meus pais. Deixamos sempre as bolachinhas e o copo de leite para o Pai Natal, umas cenouras para as renas. Depois, impus a regra de abrir as prendas na manhã do dia 25 de Dezembro e, assim, há sempre um momento especial entre nós, o meu núcleo, que é o meu marido e os meus filhos.



RS - Trabalham na mesma rádio. Como vão gerir as licenças de maternidade e paternidade? 
RR - Vou tirar cinco meses. Algo que não fiz no passado. Acho que não é por mais um mês que a rádio fecha ou que o meu trabalho fica comprometido. Há sempre uma insegurança em relação ao trabalho, mas a idade também traz mais tranquilidade sobre estas coisas.

PR - Como vai ser a última vez que vamos ser pais, quero gozar a licença ao máximo. Nesse sentido, é como se fosse a primeira vez. Por outro lado, ela vai usufruir da experiência que acumulámos enquanto pais. Não vai haver grandes anseios. Já sabemos quase tudo de cor e, portanto, não podíamos estar mais treinados.

RS - Assim podem disfrutar ainda mais do bebé…
RR - Sem dúvida! O nosso treino é enquanto casal. Dizem que os filhos unem o casal mas a verdade é que, no início, há sempre uma fase muito complicada. A experiência que já temos é importante porque já sabemos os tempos e as expectativas um do outro, já passámos os dois por isto.

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