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1 fevereiro 2019
Texto de Hugo Rodrigues (pediatra) Texto de Hugo Rodrigues (pediatra)

É preciso ter calma

​​​​​​​​​​​​​​​​​​​O bê-a-bá para os primeiros dias do recém-nascido.

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O nascimento de um filho é um momento de grande ansiedade. As opiniões começam a surgir de todo o lado, acabando algumas vezes por ser mais prejudiciais do que benéficas. Assim, é importante pensar nalguns aspectos, de forma a minimizar e lidar melhor com algumas situações:

Visitas
Não é fácil gerir este assunto, porque quando nasce um bebé toda a gente quer ir visitá-lo. Também não acho que seja necessário restringir completamente as visitas, mas é preciso haver bom senso. Nos primeiros dias o bebé e a mãe precisam de descanso. Aos poucos, pode-se ir gerindo com tranquilidade, pedindo aos familiares e amigos para não irem todos visitar ao mesmo tempo. Permite maior sossego e maior segurança para o bebé.

Rotinas
Alguns conselhos:
  • Tenha sempre à mão fraldas e toalhetes (ou compressas), para quando fizerem falta
  • Tenha disponível o que precisa para dar o leite ao seu bebé (seja leite materno ou adaptado)
  • Prepare com antecedência a hora do banho, para quando chegar o momento estar tudo operacional (se o bebé tiver fome, dê-lhe de comer antes do banho, para ele estar mais tolerante) 
  • Sempre que colocar o bebé numa espreguiçadeira ou cadeirinha aperte os cintos (mesmo que ainda não se mexa muito) 

Consultas
A primeira consulta deve ser realizada entre o 10.º e o 14.º dia de vida. No entanto, muitos centros de saúde organizam uma primeira consulta domiciliária, pela equipa de enfermagem, que pode ser uma mais-valia.

Vacinas
Na maior parte das vezes, a primeira vacina é administrada logo na maternidade (contra a hepatite B). Todas as outras são administradas a partir dos dois meses. Deve falar com o médico assistente, até para saber quais as vacinas fora do Programa Nacional de Vacinação que estão recomendadas. 




DOR DE BARRIGA

(Guilherme Vieira)
O meu neto queixa-se de dor na barriga e recusa-se a comer. O que pode ser?
A resposta não é fácil de dar sem observar a criança, porque depende se tem mais alguma queixa. A situação mais comum é tratar-se de uma infecção vírica que está a começar. Provavelmente, ao fim de um ou dois dias manifesta-se também por vómitos e/ou diarreia. Nos casos em que a recusa em comer for total ou praticamente total, a criança deve ser vista por um médico.

BEBER ÁGUA

(Ivandre Oliveira)
Tenho uma filha de sete meses. Damos água mas ela fica a brincar com o biberão. Como posso fazer para que beba mais água?
Se a sua filha não quer beber água não acho que se deva preocupar. O mais importante é ir oferecendo, mas a decisão de beber ou não acaba por ser dela, consoante tem ou não sede. Pode experimentar trocar o biberão para ver se resulta, mas se o comportamento for igual deixe ser mesmo ela a gerir.​


Pergunte ao pediatra:
O dr. Hugo Rodrigues responde.​
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